SOBRE O João Mesquita, que nos deixou há quatro anos e que ontem a Casa da Académica em Lisboa homenageou (e bem), haveria muito a dizer. Porque o João era saudavelmente um homem de convicções e inteligentemente alguém que não era sectário; porque era alguém de quem dava gosto ser amigo; porque era alguém que torcia pela nossa Académica como na minha vida vi poucos torcerem - com entusiástica paixão, contagiante fúria e uns "urros" ímpares, vindos sabe-se lá de onde e que eram uma "marca" onde quer que jogássemos e que estou certo não havia jogador que não os escutasse.
Há pessoas que dificilmente esquecemos, pese não estarem já connosco. E de que nos lembramos tantas e tantas vezes. Eu do João lembro-me cada vez que vejo as nossas camisolas pretas. Ganhando, empatando ou perdendo.
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