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terça-feira, 31 de julho de 2012

De facto, devia fazer (mesmo) eco...

NÃO RESISTO a transcrever uma declaração à agência Lusa do organizador de uma manifestação (eu chamar-lhe-ia mais "ajuntamento", mas pronto, está bem..) que ontem juntou 40 - leram bem, quarenta - pessoas à beira das escadarias da Assembleia da República para pedir a demissão do ministro Miguel Relvas: "Esta iniciativa faz eco das largas correntes da opinião pública que exigem a demissão do senhor ministro Relvas". É preciso dizer mais alguma coisa?

terça-feira, 24 de julho de 2012

O novo "patrão"


O ANÚNCIO da "passagem de pasta" entre Francisco Pinto Balsemão e Pedro Norton no comando da Impresa pode significar mais que o processo de sucessão esperada. Num momento em que a SIC atravessa uma fase extremamente difícil em termos financeiros e as publicações do grupo não estão propriamente a viver os seus melhores dias, o afastamento formal de Balsemão e a passagem do "comando" para as mãos de Norton poderá facilitar alguns "ajustes" no capital do grupo e que poderão envolver a entrada como accionistas de instituições  brasileiras e angolanas. A aguardar as cenas dos próximos capítulos...

Campanha eleitoral no Brasil (II)


NESTA CAMPANHA eleitoral, que agora decorre no Brasil, observa-se cada vez mais a opção por clips meramente gráficos e sem recurso a imagens e locações externas. Um "casamento" perfeito entre imaginação e a necessária contenção de despesas. Fernando Haddad, ex-ministro da Educação de Lula e Dilma e candidato do PT à prefeitura de São Paulo foi um dos primeiros a lançar a "moda"...

domingo, 22 de julho de 2012

Um título (bem) revelador

GOSTE-SE OU não de Miguel Relvas, queira-se ou não vê-lo arredado do executivo, a verdade é que o título da primeira página do "Expresso" desta semana é bem revelador do (muito) que certamente está por detrás do tanto que se tem dito e feito acerca do ministro-adjunto: "Relvas quer ficar até vender a RTP"... 
Sejamos sérios e pesemos as palavras, o seu sentido e a construção da frase que os responsáveis do semanário outrora da Rua Duque de Palmela escolheram para chamar para a primeira página um texto como sempre equilibrado (não fosse ele assinado pela jornalista Ângela Silva) e neste caso concreto bem mais objectivo, que refere no seu quarto parágrafo: "Ao que o Expresso apurou, Relvas não gostaria de deixar o Executivo antes de fechar a reforma autárquica e a privatização de um canal da RTP(...)". Ou seja: no texto, a jornalista refere explicitamente que o ministro gostaria de encerrar dois dos principais dossiers que tem a seu cargo (novo mapa autárquico e privatização de um dos canais de serviço público televisivo) antes de eventualmente abandonar o governo. Aliás - suponho... - a jornalista até teve o cuidado de colocar, em ordem de importância, as tarefas que Relvas tem entre mãos: a reforma autárquica, primeiro; e a privatização de um canal da RTP em segundo lugar. E o que fizeram os responsáveis do "Expresso" ao chamar à primeira página a notícia sobre a alegada intenção do ministro-adjunto? Omitir o dossier que levará à diminuição do número de autarquias e limitar-se a referir a privatização de um canal televisivo do Estado - aliás fazendo-o de uma forma capciosa e "arrevezada": "(...) não quer sair sem vender a RTP". Deixemo-nos de "coisas"... Qual é a ideia que fica? Por um lado, que Relvas tem alguma coisa a ganhar com esse dossier, no caso com a privatização e por outro que a RTP vai ser vendida em peso - e não apenas um dos seus dois canais generalistas... 
Não me venham dizer que "sim, está bem, de facto, até que pode ser um bocadinho especulativo, mas...", não! O que os responsáveis do "Expresso" fizeram foi mais que um título especulativo, foi um título que contém uma insinuação que é grave e que roça (se é que não o é mesmo...) a calúnia. Não está aqui em causa se Miguel Relvas trocou, ou não, sms's com o dr. Silva Carvalho; se ameaçou, ou não, a jornalista ou a directora do "Público"; ou se tirou o curso à pressa ou em cima do joelho. O que sim está aqui em causa é outra coisa e tem a ver com os princípios e a ética jornalística que não podem estar sujeitas aos interesses empresariais do dr. Balsemão e aos receios que a privatização de um canal da RTP possa a vir causar à sua (debilitada) SIC. E está em causa - volto a repetir: goste-se ou não de Miguel Relvas - a honra de uma pessoa.

sábado, 21 de julho de 2012

O respeito deve-se a quem o merece...

A MORTE de um antigo ministro do regime deposto a 25 de Abril, no caso de José Hermano Saraiva, levantou uma polémica nas chamadas "redes sociais" (vulgo "Facebook") e onde - por vezes com alguma violência verbal - enfrentaram-se aqueles que lhe quiseram prestar homenagem e  outros que, aproveitaram o momento, para recordar facetas de alguém que protagonizou episódios tristes e obviamente condenáveis. Eu fui um desses, dos que lembrei a sua actuação (por vezes patética, mas outras vezes bem mais sinistra...) enquanto ministro da Educação Nacional de Oliveira Salazar e de Marcello Caetano. Fi-lo porque, apesar de ser na altura ainda um miúdo, recordo (e bem!) a destreza com que o dr. Saraiva rapava da caneta e expulsava, repito, expulsava professores do ensino público com base em informações da PIDE;  como permitiu a entrada dos famosos "gorilas" nas faculdades; e a indiferença (já para não classificar de outra maneira) com que pactuou com as cargas policiais sobre os estudantes.
Se o dr. Saraiva, ao longo dos anos, tivesse sido coerente e assumido as suas acções enquanto ministro e partidário do antigo regime, mereceria o meu respeito. Mas não. O dr. Saraiva tentou "ajeitar-se" aos novos ventos, acomodar-se, chegou mesmo ao ponto de tentar justificar publicamente a sua participação no governo de Salazar por - pasme-se! - representar "a ala democrática" do anterior regime... E só não chegou ao cúmulo e ao absurdo de aderir de corpo e alma aos chamados "ideais de Abril", como fez  Veiga Simão (que chegou a ser ministro de governos socialistas!) porque os ecrãs e as suas (historicamente duvidosas, diga-se de passagem...) charlas televisivas pouparam-no a isso, livraram-no de "virar a casaca" de forma tão vergonhosa e humilhante quanto o seu sucessor na pasta da Educação Nacional.
É essa a grande diferença entre um dr. Saraiva e, por exemplo, um general Kaulza de Arriaga, que tive o prazer de conhecer e falar longas horas. É essa a diferença entre alguém que foi objectivamente um oportunista e alguém que - mesmo defendendo ideias bem distintas das minhas - sempre foi coerente e merecedor de respeito.

sexta-feira, 20 de julho de 2012

Vai uma aposta que ainda lhe vão chamar democrata?


LEIO QUE morreu José Hermano Saraiva. Adivinho o que por aí vem - longos e encomiásticos elogios fúnebres, aqueles rapapés bacocos e pecando pelo exagero a que o País já nos habituou nestes momentos. Vão-lhe chamar um pouco de tudo, certamente até historiador e democrata - a ele, que era formado em Direito e foi fervoroso e dedicado ministro de Salazar (e Caetano)... Aliás, há uns anos, em plena democracia, e numa entrevista salvo erro concedida ao "Diário de Notícias", o agora desaparecido Saraiva afirmava alto e bom som e com um descaramento inaudito que tinha sido chamado ao governo por Salazar por representar a "ala democrática" (sim, leram bem...), a "ala democrática do regime"! José Hermano Saraiva pode ter sido um bom comunicador, apresentado com graça e um estilo próprio aqueles seus programas de televisão onde conseguia "embrulhar" os factos da nossa História de forma leve - ainda que (muitas vezes) duvidosa - mas não foi mais do que isso. Peço desculpa, foi... foi ministro da Educação na greve académica de 1969 e representou o pior que o regime de então mostrou: a repressão e a intolerância, pactuando com cargas policiais, prisões de activistas estudantis e promovendo expulsões de alunos e professores, etc. E foi, sempre que lhe convinha, um aplicado, fiel, voluntarioso e disciplinado apaniguado de quem servia. E para quem duvide, aqui fica, com a devida vénia, uma breve transcrição de um post publicado por José Adelino Maltês
"29 de Dezembro de 1966. Encerram, na Assembleia Nacional, as comemorações do 40º aniversário da Revolução Nacional. Na presença de Salazar, discursam Baltazar Rebelo de Sousa, José Hermano Saraiva e Melo e Castro. Este último, de forma inconformista, dirige-se, deste modo, a Salazar: "ainda um grande serviço tem de pedir- se- lhe, após tantos e tamanhos que tem prestado ... o de afeiçoar os mecanismos da governação ... de modo que o país possa progredir à medida do tempo presente e sem que tenha de depender do impulso da sua autoridade ou de abrigar-se à sombra do seu prestígio. Conclui defendendo a necessidade de autêntica vida representativa, à participação do maior número nas tarefas do governo que a todos respeitam". Os homens do telejornal ficaram embaraçados. Não tinham gravado o discurso de Saraiva que foi o menos crítico. Logo, obrigaram-no a repetir o discurso para um hemicilo vazio e transmitiram-no depois, com aplausos artificiais"...

PS - Reconheça-se no entanto a José Hermano Saraiva ter tido a vergonha que Veiga Simão, seu sucessor na pasta da "Educação Nacional", nunca teve. É que ao invés deste último que, depois de reitor de Salazar e ministro de Caetano, ainda teve lata para, ao seguir ao 25 de Abril, ser embaixador de Spínola, ministro de Soares (e de Guterres) e director-geral de Cavaco, Saraiva nunca teve a tentação de ocupar cargos públicos. Valha-lhe isso...

terça-feira, 17 de julho de 2012

O raio que os parta!



PARA QUEM, como eu, está longe e observa à distância o que se vai passando em Portugal, mentiria se não confessasse que as novas que me chegam desse lado do Atlântico provocam-me um misto de comiseração e repulsa, tal a imbecilidade que por aí vai grassando e a mediocridade que a olhos vistos toma conta desse País, hoje reduzido a estéreis, inócuas e pretensamente inteligentes discussões de "chacha" no Facebook, ridículas manifs de meia-dúzia de gatos pingados a pedirem cabeças de ministros e charges comparando o primeiro-ministro a Hitler e outras bojardas do género. No meio disto tudo, ainda surge um bispo que é assim como uma espécie de taxista em versão sacerdotal, daqueles que, de braço de fora e escarrando a torto e a direito, não param de dizer mal de tudo e de todos; uma imprensa que, salvo honrosas excepções, cada vez mais roça as fronteiras do "lixo" e até onde já se dá eco a uns quantos idiotas que questionam o facto da RTP pagar a gasolina a um seu qualquer director que tem um Porsche (dele, note-se!), em vez de andar "montado" num qualquer Audi comprado às custas do erário público; ou o prof. Marcelo a promover remodelações governamentais. Isto já para não falar dos abaixos-assinados -  da RTP, o do acordo ortográfico, o da Lei do Cinema, sempre promovidos pelos "profissionais" do costume, por aqueles que à falta de outras razões e talentos para surgirem, encontraram no protesto organizado o meio para dar nas vistas e se pavonearem entre uma pretensa elite cada vez mais onanista.
Enquanto isso, ou seja, enquanto estes energúmenos ocupam as páginas dos jornais e os noticiários televisivos, há quem tenha fome em Portugal. Raios os partam...

Cavaco versus Cavaco




CONHEÇO (BEM) o autor e (já) li o livro. O primeiro chama-se Frederico Duarte Carvalho e o segundo intitula-se "Cavaco versus Cavaco". E é exactamente por conhecer o autor e  ter lido o livro que  recomendo, sem qualquer hesitação, a sua leitura. Uma obra a todos os títulos notável e que mostra bem o talento do Frederico, porventura um dos melhores repórteres com quem trabalhei e que só no nosso País é que poderia estar no desemprego. Se calhar é por isso mesmo - por ser (mesmo!) bom...

quarta-feira, 11 de julho de 2012

Campanha eleitoral no Brasil (I)



PARA QUEM tem a sorte de poder fazer (e acompanhar) campanhas eleitorais no Brasil, este país é um manancial de ideias, conceitos e inovação. Vale a pena dar uma espreitadela a este clip do candidato Elmano Freitas (PT) em Fortaleza (a quarta ou quinta cidade brasileira em termos de população) , o actual secretário de Educação da actual prefeita Luizianne Lins. Moderno, ousado e irreverente q.b.

Ainda sobre Nuno Teotónio Pereira...

A PROPÓSITO da homenagem que o arquitecto Nuno Teotónio Pereira recebe hoje do Secretariado Nacional da Pastoral da Cultura, João Gonçalves recorda (e bem!) no  post http://portugaldospequeninos.blogs.sapo.pt/3235525.html a obrigação que o Estado tem de, a seu tempo, prestar o seu tributo a quem é uma indiscutível referência na sua profissão, bem como um exemplo ético e moral.

sábado, 7 de julho de 2012

Miguel Relvas by Pedro Santana Lopes

NÃO RESISTO a transcrever, com a devida vénia, o post publicado há algumas horas atrás por Pedro Santana Lopes sobre Miguel Relvas. Não só por subscrever a opinião expressa, mas também pela oportunidade do mesmo e por lembrar alguns factos muito boa gente prefere esquecer em determinados momentos... Aqui fica: 

"Miguel Relvas anunciou a extinção da Frente Tejo e extinguiu; anunciou a reforma do mapa das Freguesias ( e, goste - se, ou não) e cumpriu; Miguel Relvas anunciou poupanças, rescisões e privatizações de um dos canais da  RTP e está a cumprir; Miguel Relvas anunciou a fusão do Instituto Português e do Instituto da Juventude (para poupar nos dirigentes e a outros níveis) e cumpriu.

Sim, Miguel Relvas irritou-se com uma jornalista (e pediu desculpa). Quantas vezes o anterior Primeiro - Ministro se zangou com jornalistas? Pediram a demissão por isso? Sim, Miguel Relvas recebeu um email de Silva Carvalho e não respondeu. E encontrou - o numa festa de aniversário de cem pessoas e numa reunião entre as administrações de duas empresas.

Sim, Miguel Relvas aproveitou uma oportunidade dada pela lei (mal) e aprovada por uma Universidade ( nos dados que tenho até agora, certamente também nos termos exigidos pelas normas em vigor). Errado que se permitam licenciaturas assim? Em minha opinião, sim! Mas já alguém perguntou quem fez essas normas?É óbvio que querem afastar Miguel Relvas. Por várias razões! Há um Amigo meu que diz que o melhor é ir para o Governo e não se incomodar ninguém. Se se quiser continuar Ministro...

Como alguém lembrava, Lula da Silva é que fez bem: tinha a 4.ª classe e nunca se incomodou com isso. Tinha e terá pena de não ter estudado mais... Mas seguiu em frente. Hão-de compreender que desconfie quando vejo perseguir alguém deste modo... 
Às vezes Relvas "põe - se a jeito" no que diz e na maneira como diz? Sem dúvida! Mas a questão não é o que diz por dizer. É o que faz e o que diz que vai fazer. E faz tudo bem? Não, claro. 
Concordo com tudo o que anuncia? Também não. Mas que faz e que tem coragem, não se pode negar. O próprio Presidente da Câmara de Lisboa, António Costa, o tem reconhecido. Não se deve proteger membros do Governo sem ética, mesmo que não violem a lei. Seja por actos no exercício das suas funções, seja antes. Mas do que Miguel Relvas tem sido acusado, não extraio a ilação de que actue sem ética. Com isto digo que subscrevo algumas das suas atitudes ou que eu as tomaria? Não! Mas, daí a acusá - lo de falta de ética, vai uma distância que não deve ser percorrida".

sexta-feira, 6 de julho de 2012

A propósito da licenciatura de Miguel Relvas

LONGE DE Lisboa, tenho seguido com alguma atenção o "folhetim" referente à licenciatura de Miguel Relvas e a polémica que tem gerado nos media e nas chamadas redes sociais. Independentemente de já há muito ter percebido que Relvas é "o alvo" escolhido por vários sectores (e não estou a referir-me apenas à política...) para abater no governo de Passos Coelho, concordo que a situação não é de todo agradável para quem é, em termos de articulação política, o ministro mais importante e influente deste governo. Há meses a fio sob os holofotes, a ser vítima de um desgaste sucessiva e de uma barrage contínua e que obviamente tem como objectivo criar uma situação insustentável e levá-lo a abandonar  executivo, Relvas tem mostrado uma capacidade de resistência que - goste-se ou não da pessoa em causa - é verdadeiramente notável.
Se me perguntassem se eu preferia que Relvas tivesse feito o curso sem ter recorrido a um instrumento que, ainda que legal, pode ser questionável, eu não tenho dúvidas em responder que sim, que preferia a primeira hipótese. Mas também sou daqueles a quem pouco ou nada interessa se o ministro "X", o secretário de Estado "Y" ou mesmo primeiro-ministro "Z" é licenciado ou não, doutorado, mestre ou professor catedrático. É-me rigorosamente indiferente, estou - como se diz - "nas tintas". Não é um "canudo" que fará melhores ou piores, mais ou menos competentes quem nos governa. O que me interessa é que sejam competentes, sérios, bem intencionados e gente em que eu possa confiar. E até agora, digam o que disserem , insinuem o que insinuem, a verdade é que nunca vi uma acusação com pés e cabeça feita a Relvas e que possa pôr em causa a sua competência, seriedade ou boa-intenção. Vi - isso sim... - muita e estranha confluência de interesses em derrubar um ministro que tem sob sua tutela "dossiers" cuja resolução pode vir a incomodar muita gente. Não servindo obviamente de desculpa, é algo que tem obviamente de ter-se em conta. Ou não?

Dr. Veiga, o plagiador...

MIGUEL VEIGA é uma daquelas personagens para quem não há grande pachorra (para não dizer nenhuma, mesmo...) - especialmente quando "rapa" de uma suposta autoridade de ordem ético-moral e resolve dar uns "bitaites" a propósito de tudo e de nada, como se de uma grande referência se tratasse. E o problema é que há quem ainda lhe dê ouvidos, especialmente os meios de comunicação propriedade do dr. Balsemão, apesar de já ter sido "chutado" de um deles (no caso do "Expresso") por... plágio. Apesar de achar-se  referência sei lá de quê, o dr. Veiga é daquelas pessoas que - coitadas - nem fazem rir nem chorar, é daquele tipo de gente de quem nem se tem pena nem se desfruta, é um exemplo acabado de uma certa imbecilidade que grassa por esse país fora e onde pontificam uns sujeitos que - vá lá saber-se porque razão - se julgam indispensáveis, não percebemos bem devido a quê, nem porquê... 
Mas a verdade é que ao dr. Veiga lata, essa não lhe falta. Especialmente quando tem tanto de "pensador" quanto de plagiador... E já não é só os ofendidos ou o antigo director do "Expresso" que o afirmam, agora já é o tribunal - no caso o 3º Juízo Criminal de Lisboa, que o condenou a pagar uma multa de 3 mil euros por ter plagiado um livro de João Sousa Dias, professor na Escola Artística Soares dos Reis, que é taxativo quanto a esse "tique" (ou será mesmo doença?) do intrépido dr. Veiga. A juíza é bem clara na sentença, afirmando ipsis verbis"Da análise crítica e comparativa das obras referidas resulta inequívoco que o arguido copiou, umas vezes integralmente, outras vezes fazendo pequenas alterações de pontuação, retirada de aspas ou parênteses, ou introduzindo palavras suas, partes da obra acima referida da autoria de Sousa Dias, o que deixa claro que tais conteúdos não foram uma criação do arguido". Será que o dr. Veiga vai continua a "arrotar postas de pescada" sobre alhos e bugalhos ou finalmente vai perceber que já é tempo de "baixar a bolinha"?