A
RECOMPOSIÇÃO accionista da
Controlinveste e cujo aparente “desenho” mostra um claro domínio por parte de
um empresário angolano esconde a formação de um grupo de comunicação que
reflete, isso sim, o chamado “bloco central dos negócios” e onde a chamada “direita
dos interesses” convive à mesma mesa com uma pretensa esquerda a quem o capital
seduziu e hoje serve diligentemente. É o chamado “grupo do Estoril” ou o “da
Beloura” (isto consoante o lugar onde ocorrem os jantares ou almoços que juntam
à mesma mesa os confrades desta “tertúlia” sui
generis...) e para quem o empresário António
Mosquito mais não é que um mero instrumento, tal e qual outros já foram em
tempos e que, após usados e gastos, voltaram à procedência. Agora foi o “Diário
de Notícias”, o “Jornal de Notícias” (que certamente será despachado na
primeira oportunidade), a TSF (para que a operação seja abençoada lá para os
lados de Belém – convém...) e “O Jogo”, que pode ser que dê algum jeito em
algum negócio de cariz mais futebolístico que venha a surgir; depois será a vez
da TVI e de algumas rádios, fundamental para completar o leque de um grupo de media suficientemente amplo e forte que
permita “blindar” algumas das suas suas figuras de proas e seus negócios. Isto
para não falar do favor que fizeram ao BES e ao Millenniumbcp que, continuasse
a Controlinveste nas mãos de Joaquim
Oliveira, dificilmente veriam um único cêntimo da avultada dívida que crescia de dia
para dia...
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