O NOVO "triunvirato" do Palácio das Necessidades, constituído pelo controverso Rui Machete, o desconhecido Bruno Maçães e o entretainer Campos Ferreira (trio esse a quem maldosamente os nossos diplomatas já apelidaram de "o velho, o rapaz e o burro", conforme o panfleto que circula nos sussurrantes corredores do Largo do Rilvas) começou bem... Enquanto o ministro nomeou como seu chefe de gabinete nada mais nada menos que Carlos Pires que até há uma semana tinha sido chefe de gabinete de Morais Leitão (o antigo "braço-direito" de Portas nas Necessidades), mostrando assim quem de facto continua a pôr e dispôr nos Negócios Estrangeiros, o nóvel secretário de Estado Campos Ferreira não encontrou mais nada para fazer no dia seguinte à posse como membro do governo do que rumar ao Algarve para presidir a um almoço de entrega de troféus de um qualquer torneio de golfe. Tem tudo a ver...
... ou "quem não tem cão, caça com gato...", que é como quem diz, uma página e um espaço estritamente pessoal, onde também se comenta alguma actualidade, se recordam histórias de outros tempos e se tenta perceber o que está por detrás de algumas notícias...
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terça-feira, 30 de julho de 2013
A "sombra" de Portas e o "almocinho já cá canta!"
O NOVO "triunvirato" do Palácio das Necessidades, constituído pelo controverso Rui Machete, o desconhecido Bruno Maçães e o entretainer Campos Ferreira (trio esse a quem maldosamente os nossos diplomatas já apelidaram de "o velho, o rapaz e o burro", conforme o panfleto que circula nos sussurrantes corredores do Largo do Rilvas) começou bem... Enquanto o ministro nomeou como seu chefe de gabinete nada mais nada menos que Carlos Pires que até há uma semana tinha sido chefe de gabinete de Morais Leitão (o antigo "braço-direito" de Portas nas Necessidades), mostrando assim quem de facto continua a pôr e dispôr nos Negócios Estrangeiros, o nóvel secretário de Estado Campos Ferreira não encontrou mais nada para fazer no dia seguinte à posse como membro do governo do que rumar ao Algarve para presidir a um almoço de entrega de troféus de um qualquer torneio de golfe. Tem tudo a ver...
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domingo, 28 de julho de 2013
Cascais: só cá faltava este...
A DESASTRADA escolha de José Jorge Letria, antigo vereador de José Luís Judas, para candidato à presidência de Assembleia Municipal, mostra bem o esforço que João Cordeiro e a parte do PS que o apoia têm feito para encontrar quem queira acompanhar o farmacêutico nesta sua curiosa e estranha aventura política. Recusas ao que parece existiram várias - desde os "históricos" João Cravinho a Germano de Sousa, passando pelo "natural" João Proença que, depois de virar as costas à candidatura de Cordeiro, acabou por aceitar ser cabeça-de-lista do seu partido em Oeiras, obrigando assim o PS cascalense a ter de ceder às pretensões dos saudosos de Judas que, pelos vistos, têm vindo a ganhar espaço na candidatura cordeirista...
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Rui Moreira: o "Jel à moda do Porto"
AGORA QUE estão na moda as candidaturas independentes, vale a pena fazer a destrinça entre quem é verdadeiramente independente ou quem se serve dos partidos como entidades facilitadoras para se apresentar ao eleitorado com esse rótulo. Ser "independente" apoiado por um partido é fácil - "herdam-se" estruturas, poupam-se assinaturas, papeladas, até alguns entraves burocráticos em termos de financiamento. Ser independente na verdadeira acepção do termo, isso é outra estória, custa mais, obriga a começar do zero e a montar uma candidatura do princípio ao fim. Quando me falam desses independentes - dos autênticos - lembro-me sempre do movimento que há oito anos atrás ganhou a câmara de Alvito, sem qualquer apoio encapotado ou sem montar "cavalo" emprestado - isso sim, era "à séria". Agora quando vejo candidatos ditos "independentes", apoiados por partidos que, no mínimo, lhes poupam a complexa recolha de assinaturas e o consequente processo de legalização, sinto-me enganado e ludribiado. Por essa e por outras, é que para mim o falso candidato independente do CDS Rui Moreira à sucessão de Rui Rio não passa de um "Jel à moda do Porto". Com toda a carga negativa que isso possa ter, é claro...
O Brasil, por Jorge de Sena: em 1959 como agora...
"Ora este Brasil imenso, pleno de actividades diversas e contraditórias, ninguém em Portugal o conhece. O Brasil continua a ser um país mítico em Portugal. Foi o mito da fortuna em pouco tempo. Hoje até é o mito de uma liberdade que fale português. Conhecê-lo, compreendê-lo e amá-lo é outra coisa e mais difícil(...)"
Jorge de Sena
"Jornal de Letras", Rio de Janeiro, 1959
sexta-feira, 26 de julho de 2013
quinta-feira, 25 de julho de 2013
Tchim, tchim...
"(...) temos de defenestar este governo, como fizemos ao Miguel de Vasconcelos em 1640"
Vasco Lourenço
Que tal tirar as coisas a limpo?
O QUE realmente interessa na passagem do agora (novamente) ministro Rui Machete pela presidência do Conselho Superior do BPN não é o facto de a ter ocupado, longe disso. O que sim interessa é o nexo de casualidade entre o facto de, anos antes, ter presidido à Comissão Parlamentar de Inquérito que ilibou Oliveira e Costa das acusações de favorecimento no desempenho do cargo de secretário de Estado dos Assuntos Fiscais e o posterior convite que este lhe dirigiu para assumir a presidência do referido Conselho Superior. Essa é que é a questão, no caso a "nuvem" que paira sobre a cabeça do ministro Machete. Tudo o resto é "pátátipátátá"...
A podridão, Machete e a opinião de Eduardo Dâmaso
“O novo ministro dos Negócios Estrangeiros, Rui Machete,
acha que as notícias sobre a omissão da sua passagem pelo BPN no seu currículo
são "sensacionalistas" e denotam uma "certa podridão de alguns
hábitos políticos".
O Dr. Machete saberá do que fala em matéria de ‘podridão’ política. É um
dos mais antigos políticos, um daqueles velhos senadores habituados a uma
relação reverencial dos media e a uma entrada fácil nos bastidores do poder.
É também um dos mais antigos e influentes advogados, tem vasto currículo
nos negócios com o Estado, seja com PSD ou PS. Se estas notícias de escrutínio
dos políticos o enjoam, se calhar é mais confortável ficar lá pelo
escritório...”
Eduardo Dâmaso
Correio da Manhã,
25.07.2013
Mais uma do alegado inteligente...
O PUTATIVO candidato do PSD à Câmara de Lisboa, de seu nome Roboredo Seara, é useiro e vezeiro de em dar uma no cravo e outra na ferradura - aquilo está-lhe no sangue, é mais forte do que ele... Que o diga Pedro Pinto, candidato em Sintra e que até hoje aguarda que o ainda presidente da Cãmara da vila retire os pelouros a Marco Almeida, o actual "número dois" da autarquia e que lidera uma candidatura independente adversária do PSD. Ao que parece, Seara diz que sim, que é para já, mas vai empurrando com a barriga, sempre atento à evolução de Almeida nas sondagens, como que piscando-lhe o olho e preparando-se para no dia 30 de Setembro dar-lhe uma palmadinha nas costas e perguntar-lhe naquele jeito apatetado: "Atão Marco, quem é amigo, quem é?".
Onde está o Wally?
DÁ-SE UMA olhadela nos jornais e telejornais cá do burgo e percebe-se que no meio de todas estas negociações falhadas, mensagens presidenciais e trocas e baldrocas no governo e na S. Caetano, António José Seguro pura e simplesmente eclipsou-se dos noticiários...
quarta-feira, 24 de julho de 2013
Pobre PSD...
O ANÚNCIO sobre quem será o novo porta-voz do PSD e coordenador da Comissão Permanente representa o triunfo (espera-se que efémero...) de uma certa maneira de fazer política, ou melhor da politiquice no pior sentido do termo. Ao que isto chegou!
Com ele, quem manda é o sr. cardeal!
SEMPRE OUVI dizer
que “burro velho não aprende línguas”… Exactamente por isso mesmo temo pelo
comportamento que o novel ministro dos Negócios Estrangeiros irá exibir à
frente da pasta, bem a subserviência e temor que certamente mostrará perante a Santa
Madre Igreja e seus respresentantes. O episódio que é relatado na biografia de
Mário Soares (ocorrido nos anos 80) sobre a faceta desta criatura sempre exímia
em em passar entre os pingos da
chuva, é bem esclarecedor. Embora já o tenha contado aqui, nunca é demais
recordá-lo: tudo se passou quando, à última hora e quase a embarcar para Roma, Soares,
então primeiro-ministro escutou estupefacto o seu ministro da Justiça,
ou seja o dito Rui Machete, anunciar-lhe que não o iria acompanhar à audiência com
João Paulo II no Vaticano. Porquê? Está doente, perguntou-lhe o chefe do governo. Não! Por ter sido "proibido" (sic) pelo
cardeal-patriarca António Ribeiro, então em "guerra" com o
governo do ”bloco central” chefiado por Soares a propósito da aprovação da Lei
do Aborto. Assim, sem mais nem menos... Enfim, um ministro que deve mais obediência ao cardeal patriarca que ao primeiro-ministro. Extraordinário!
terça-feira, 23 de julho de 2013
O sonso
A IDA de Rui Machete para o Palácio das Necessidades, vai certamente dar azo a que se recordem alguns episódios em que este verdadeiro paradigma da sonsice foi protagonista. Ou coincidências... Como por exemplo aquela de ter presidido à comissão parlamentar que ilibou Oliveira e Costa das acusações de beneficiar, enquanto secretário de Estado dos Assuntos Fiscais, algumas empresas através de "perdões fiscais" e, poucos anos mais tarde, ter aceite o convite do mesmo Oliveira e Costa para presidir ao Conselho Superior da SLN. Mas há mais...
segunda-feira, 22 de julho de 2013
A nódoa, o garoto e o verbo de encher...
POR MERO
acaso, já a noite ia alta, vi por uns breves instantes a repetição da entrevista
que horas antes um enfatuado (e certamente encalacrado…) António José Seguro concedera à
SIC-N. E o que vi - ou ouvi, no caso - é no mínimo
confrangedor... Primeiro disse: "(...) eu não entrei numa negociação, entrei num diálogo".
A seguir, adianta: "Apresentámos as nossas propostas, eram 20 páginas".
Depois assegura: "Não nos sentámos com o governo, mas com os dois partidos".
Finalmente, remata: "Quem tinha de ceder o governo". Tudo isto
foi dito, em directo, na televisão, por uma única pessoa e apenas num breve
minuto - sem tirar nem pôr!
Pobre País o nosso, que possui um Presidente da República que é uma nódoa, um governo onde um garoto irresponsável que sujeita
os portugueses a amuos, birras e golpadas de toda a espécie põe e dispõe e uma
oposição que é "liderada" por um verbo de encher...
domingo, 21 de julho de 2013
E que tal irem limpar os "atributos traseiros" ao que escrevem?
DURANTE DÉCADAS a fio, de uma maneira ou outra, melhor ou
pior, o “Diário de Notícias” foi uma referência (no verdadeiro sentido do
termo) do jornalismo português. Foi… Há uns anos, por obra e graça de uns burgessos
a quem os bancos, por pressão do poder politico, emprestaram (na prática a “fundo
perdido”) uns milhões, foi tomado de assalto por um bando de garotos ignorantes
e que, além de praticamente o conduzirem à insignificância quanto a tiragens e
vendas, hipotecaram de vez a sua história e pergaminhos. Como? Leia-se o que,
sob o título “Hulk tem o rabo maior que Miss Bumbum”, merece destaque no que é
o “DN” de hoje:
“O futebolista brasileiro fez as delícias dos
telespectadores do programa da Globo Esquenta! ao deixar que as
assistentes do programa lhe medissem o tamanho do rabo. Os resultados foram
surpreendentes...
Andress
Urach, a modelo brasileira mais conhecida como Miss Bumbum (que veio
recentemente a público afirmar que tinha tido um caso de uma noite com
Cristiano Ronaldo), tem concorrência à altura. Os seus 101 centímetros de
perímetro da anca foram destronados pelos impressionantes 111 de Hulk.
O futebolista,
que já passou pelo FCPorto e joga no Zenith, alinhou na brincadeira proposta
pelo programa de entretenimento da Globo Esquenta! e deixou que lhe
medissem os atributos traseiros(…)”.
E que tal os actuais responsáveis do "DN" irem limpar os seus "atributos traseiros" a estas imbecilidades?
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