... ou "quem não tem cão, caça com gato...", que é como quem diz, uma página e um espaço estritamente pessoal, onde também se comenta alguma actualidade, se recordam histórias de outros tempos e se tenta perceber o que está por detrás de algumas notícias...
sábado, 29 de agosto de 2009
?!
Fala (e escreve) quem sabe...
Pedro Silva Pereira by Mário Crespo
23 anos...
HÁ DIAS, um amigo brasileiro que tem passado por cá nos últimos meses comentava-me que tinha “colhido” dos portugueses um forte e mais do que visível desejo de mudança: “O pessoal aí está farto, dá para perceber que quer mudar...”, dizia-me ao telefone, um pouco surpreendido - ele que é um homem ligado às coisas da publicidade e do marketing – por nenhum dos contentores políticos, em especial a líder da oposição, esgrimir esse argumento nos outdoors que começam a ver-se espalhados por esse País fora.
Com o oceano de permeio e de telemóvel para telemóvel, tentei sucintamente explicar-lhe que, de facto, esse é que era o grande problema com que nos debatíamos – a ausência de uma proposta séria e sustentada de mudança. Mas ele insistia: “Pô... Mas essa tal de Manuela é da oposição, certo?”. Certo, é claro que sim, confirmava-lhe. E ele voltava à carga, uma, duas, três vezes: “Fafi, não tô entendendo, vocês portugas são mesmo complicados...”. Aí eu fiz um esforço, pedi-lhe que me ouvisse um minuto e tentei resumir as duas últimas décadas da política portuguesa. Desta forma: entre Janeiro de 1990 e Outubro de 1995, a actual líder do PSD esteve no governo, tendo sido secretária de Estado e depois ministra da Educação - isto sem contar com o cargo de directora-geral que desempenhou entre 1986 e 1990; depois, com a vitória eleitoral dos socialistas, em 1995, José Sócrtaes, o actual primeiro-ministro entrou para o governo, onde esteve sete anos, primeiro como secretário de Estado e depois como ministro; a seguir, em 2002, com o regresso do PSD ao governo, Manuela Ferreira Leite voltou a ser ministra durante dois anos, até Julho de 2004; e finalmente, poucos meses depois, em Março de 2005, Sócrates foi eleito primeiro-ministro. Resumindo: há 19 anos, para não dizer 23 (se contarmos com o facto da líder “laranja” ter sido Directora-Geral da Contabilidade Pública entre 1986 e 1990) e à excepção de um curto período de oito meses, ou Sócrates ou Ferreira Leite fizeram parte dos governos que o nosso País teve.
“Você 'tá brincando, não 'tá?”, questionava o meu amigo lá de terras de Vera Cruz. Não podia estar a falar mais a sério, dizia-lhe - era exacatamente por isso que isso da “mudança” não colava de jeito nenhum. “Vinte e três anos?! Só pode ser brincadeira!”, exclamava o meu interlocutor. Achei que a chamada já ia longa e ao despedir-me não resistir em “abrasileirar” o meu português: “Brincadeira é 'apelido' (alcunha), meu caro...”.
segunda-feira, 24 de agosto de 2009
De facto, o homem não faz falta nenhuma!
domingo, 23 de agosto de 2009
Uma pergunta que nem precisa de resposta...
sexta-feira, 21 de agosto de 2009
A palavra ao professor Marcelo...
quarta-feira, 19 de agosto de 2009
É para levar a sério?
Nunca se sabe o dia de amanhã...
Chiça que demorou!
sábado, 15 de agosto de 2009
A passividade do bastonário
Mudam-se os tempos...
Azevedo Soares e a "falta de estatura"
Esperar para ver
César, a mulher e as prédicas de um frei Tomás...
Na "mouche"...
Um Buiça de trazer por casa...
sexta-feira, 14 de agosto de 2009
Uma questão de pormenor
Mais um?! Safa!
segunda-feira, 10 de agosto de 2009
Perguntar não ofende
ALGUÉM QUE prezo bastante enviou-me há dias um e-mail contendo algumas sugestões de perguntas a propósito dos investimentos efectuados por Cavaco Silva e outros membros da sua família em acções da SLN. Por julgá-las oportunas e estranhar que ainda ninguém as tenha colocado, aqui ficam as seis perguntas. Pode ser que inspirem alguém...
1) A quem é que Cavaco Silva e a filha compraram, em 2001, 254 mil acções da SLN, grupo detentor do BPN?
2) Como e porquê foi fixado o preço de 1 euro por acção?
3) De que forma foram pagas? Por transferência bancária, por cheque ou em cash?
4) E quem, dois anos depois, comprou a Cavaco Silva e à filha as acções?
5) Porque decidiu Cavaco Silva vendê-las? Não tendo elas cotação no mercado, à priori não seria de esperar realizar mais-valias.
6) Como foi fixado pela SLN o valor do preço de compra, com uma taxa de lucro bruto para o vendedor de 40 por cento em dois anos?