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terça-feira, 30 de dezembro de 2008

Já passaram três meses...

NOS PRIMEIROS dias de Outubro, ou seja, há três meses soube-se que o vereador Cardoso da Silva, que detém o pelouro das Finanças na Câmara Municipal de Lisboa, é simultâneamente presidente do Conselho de Administração da Trivalor, grupo com o qual a autarquia alfacinha mantém um cada vez mais forte relacionamento comercial. Alguém quer explicar esta insólita situação, ou o descaramento já chegou a tal ponto que nada disto interessa a quem tem a obrigação de explicar a situação?

"Caso BPN" e o manto de silêncio

É CURIOSO o pesado e denso manto de silêncio que se abateu sobre a situação de Oliveira Costa, o ex-presidente do BPN ainda detido preventivamente na sequência do caso que agitou o panorama bancário nacional e a forma como, de um momento para o outro, toda a informação acerca deste processo começou a ser tratada nos media portugueses, com alguns protagonistas a serem celeremente esquecidos...

O estranho mundo dos nossos jornais

ANDA ESTRANHO o nosso mundo dos jornais e revistas... O "Público" é oferecido às sextas-feiras nos hipermercados "Continente", o "Diário de Notícias" dão-no todos os dias nas lojas da "Zon" e, como se não bastasse, quem gastar mais de trinta euros em combustíveis nas estações da Galp, recebe a revista "Visão"! Mas ainda mais estranha é a apatia e o aparente "encolher de ombros" de quem ganha a vida a vender publicações e que, assim, é alvo de uma clara e descarada concorrência desleal por parte dos grandes grupos editoriais.

domingo, 28 de dezembro de 2008

O homem que "marcou" dois séculos


NO PRÓXIMO dia 1 de Janeiro assinalam-se os cinquenta anos do triunfo da Revolução Cubana. Há exactamente meio-século, o regime liderado por Fulgêncio Baptista dava os últimos suspiros e Fidel Castro preparava-se para entrar vitorioso em Havana (o que veio a acontecer dois dias depois), após a porventura mais fascinante "guerra de guerrilhas" alguma vez ocorrida - até se tivermos em conta que apenas em dois anos antes, os 11 homens e sete armas que restaram de um atribulado desembarque derrotaram, com ínequívoco e massivo apoio popular, um exército regular e bem armado.
É difícil ser indiferente ao que se passou em Cuba neste meio-século e facilmente ou se ama ou se odeia... Passe a imodéstia, eu considero-me dos que acha que é possível reconhecer tanto aspectos positivos (e são alguns) como fracassos (existem e não são poucos...), sem maniqueísmos facilitistas e primários. E se é verdade que num dos pratos da balança, eu coloco (sem qualquer margem de dúvida!) a alfabetização, a assistência médica, o acesso à educação; no outro prato eu não posso esconder as limitações às liberdades individuais (hoje, se comparado com o que se passava há 10 ou 15 anos atrás, atenuadas) e aos direitos cívicos ou as visíveis "bolsas" de pobreza.
Para mim, a grande questão é saber se num futuro próximo, será possível compatibilizar a liberdade (que falta) com as conquistas sociais (que existem e com que a esmagadora maioria dos cubanos se habituaram a contar). Duvido que isso venha a acontecer, muito mais agora num mundo globalizado e em crise e onde o Estados e governos se demitem cada vez mais do que nos habituámos a considerar como suas obrigações e deveres naturais.
Não sei se a história absolverá, ou não, Fidel Castro. Uma coisa é certa: condenado por uns, idolatrado por outros, Castro conseguiu ser um homem que "marcou" (e de que maneira!) dois séculos. E isso, a ele, deve bastar...

sábado, 27 de dezembro de 2008

Cada dia mais poupadinho, o dr. Balsemão...

AGORA COM a sua direcção reforçada com a contratação de Ricardo Costa, o semanário "Expresso" publica na sua edição de hoje uma sondagem dando larga vantagem ao irmão do nóvel director-adjunto nas próximas eleições autárquicas de Lisboa. Se já isso - por si só - era pretexto para, no mínimo, esboçar um sorriso, a leitura do último período da notícia é de gargalhada: "O trabalho, realizado pela Eurosondagem, foi encomendado pelo PS". Lá que o dr. Balsemão era "agarradinho" nunca foi segredo para ninguém, mas chegar ao ponto do seu jornal publicar sondagens encomendadas por uma das partes interessadas na pugna eleitoral, é no mínimo preocupante. Ou não terá sido a "poupança" que ditou esta opção editorial?

terça-feira, 23 de dezembro de 2008

A obsessão de Morais Sarmento

NOS ÚLTIMOS tempos, Nuno Morais Sarmento tem dado mostras de não resistir quando confrontado com um microfone ou uma câmera, seja esta de fotógrafo ou de televisão. Ainda há uns meses, protagonizou aquela, no mínimo caricata, "figura triste" em posar para o "Expresso" fazendo "prancha" na alcatifa do escritório, enquanto garantia a pés-juntos que tinha sido convidado para primeiro-ministro por Durão Barroso antes de Pedro Santana Lopes - uma afirmação que ninguém levou a sério e que rapidamente foi desmentida por quem de direito... Aliás é notória a obsessão que Morais Sarmento pelo seu antigo "chefe" (sim, porque convidado ou não para primeiro-ministro, o curioso é que Sarmento foi posteriormente ministro de Santana Lopes...) e sempre que sente que este assume algum protagonismo, lá vem ele disparado e normalmente a despropósito atacá-lo numa ânsia que certamente alguém que clinicamente estude comportamentos definiria como singular patologia. Veja-se agora: "Pedro Santana Lopes acabou com Luís Filipe Menezes" afirmou ele no programa "Falar Claro" da Rádio Renascença, onde ainda há uns meses e de forma surpreendente elogiou José Sócrates. Uma afirmação sem pés nem cabeça, que os próprios elogios de Menezes à forma como Santana Lopes liderou o grupo parlamentar desmentem à partida, mas que prova esta obsessão de Sarmento.
Custa dizê-lo, mas a continuar assim suspeito que quem está a acabar com quem é, nada mais nada menos, que "o Nuno com o Morais Sarmento". É que com mais uma destas, arrisca-se que o deixem de levar a sério...

segunda-feira, 22 de dezembro de 2008

À atenção do dr. Constâncio...

VALE A PENA ler a entrevista que Miguel Ángel Fernández Ordoñez, governador do Banco de España, deu ontem ao "El País"e que é um exemplo da independência que deve presidir à actuação do máximo responsável de um banco central. Intitulada "La desconfianza es total", Fernández Ordoñez define de forma lapidar a crise que assola a economia mundial: "Os consumidores não consomem, os empresários não contratam, os investidores não investem e os bancos não emprestam...".

domingo, 21 de dezembro de 2008

O preço da pedrada grega


GARANTEM-ME QUE na Grécia já se vendem 3 pedras a 1 euro! Será verdade?!

sábado, 20 de dezembro de 2008

We will see...

FICOU-SE HOJE a saber que a investigação à Universidade Independente deverá estar concluída em meados de Janeiro. Note-se que a referida investigação refere-se apenas às suspeitas de fraude, burla e gestão danosa e em que são arguidos Luís Arouca, Amadeu Lima de Carvalho e Rui Verde, acusados dos crimes de abuso de confiança qualificada, falsificação de documentos, burla qualificada, fraude fiscal qualificada ou branqueamento de capitais.
Quanto ao resto, "we will see" (isto não é "inglês técnico", é mesmo inglês...)!

sexta-feira, 19 de dezembro de 2008

Lisboa feliz ou... um presente de Natal para o meu amigo António Costa...


Mais uma "pachecada"!

PRESUROSA, INFORMA-ME hoje a D. Fernanda Câncio, desde há uns tempos (e vá lá saber-se porque razão...)alcandorada a colunista do "Diário de Notícias", que o inefável dr. Pacheco Pereira, desde que o seu partido indicou o candidato à Câmara de Lisboa, pondera transferir o seu recenseamento eleitoral para Santarém de forma a não ser obrigado a votar em Pedro Santana Lopes.
Esse alvitre da D. Câncio suscitou-me em mim duas ou três reflexões, um par em jeito de memória, a terceira mais em forma de sugestão.
A primeira delas prende-se com o facto indesmentível de ainda não há muito tempo (finais dos anos setenta) e já não seria certamente o dr. Pacheco propriamente um miúdo irreflectido, o então ortodoxo marxista-leninista-maoista (ou enverhoxista?) era um acérrimo opositor do voto, então classificado como "instrumento" ou coisa do género das "classes burguesas dominantes"...
A segunda reflexão é um lamento muito pessoal, até por conhecer de perto e muito bem um dos principais responsáveis pelo dr. Pacheco se render aos encantos da então até aí "malfadada democracia burguesa" e a quem não resisto, sempre que falamos na criatura, a perguntar-lhe com o carinho e respeito que o referido responsável me merece: "E não estás arrependido?"...
A terceira é mesmo uma sugestão: não seria possível alterar a lei eleitoral, de forma a um candidato poder rejeitar o voto de um eleitor. Por exemplo e neste caso concreto, criar as condições para que Pedro Santana Lopes pudesse formalizar (em "Diário da República" e tudo, se fosse preciso...) a rejeição do voto do sr. Pacheco. Uma coisa assim no estilo: "Eu abaixo-assinado, Pedro Miguel Santana Lopes venho por este meio declarar que não aceito o voto do cidadão José Pacheco Pereira nas eleições para a Câmara Municipal de Lisboa a relaizarem-se no próximo dia tantos do tal(...)".
Vai uma aposta que uma coisa deste tipo, ainda ia-lhe render uma boa mão-cheia de votos?!

O demolidor Borges de Carvalho

NÃO RESISTO a transcrever mais uma das excelentes prosas ("Matilha ao ataque") do sempre atento e demolidor António Borges de Carvalho no seu blogue www.irritados.blogs.sapo.pt, de que se recomenda leitura diária:
"Quando alguma coisa de positivo surge em áreas que não de esquerda, as vozes habituais do despeito, da inveja, da frustração e da procura do mais destrutivo sensacionalismo começam, acto contínuo, a fazer-se ouvir.
Dois exemplos.
a) Na SIC Notícias, tivemos, durante quarenta e oito horas, repetidas dezenas de vezes, as frases mais importantes, pela negativa, da campanha eleitoral interna que opôs Santana Lopes a Manuela Ferreira Leite. Foi um fartote, para a vilanagem do costume.
Pretendia o “jornalismo” em questão demonstrar que Santana Lopes não era o candidato de Ferreira Leite à Câmara de Lisboa. Mais, que Santana Lopes não era um bom candidato. A SIC Notícias fez tábua rasa da obra do homem, deu por adquirido que os problemas financeiros da CML eram culpa dele, que os seus projectos eram, ou inviáveis ou megalómanos e, noite fora, foi, repenicadamente, procurando extrair da boca dos seus convidados o que mais mossa lhe pudesse causar.
b) O director do Diário de Notícias, fiel á orientação populista e pornográfica do jornal que dirige, opinou que Manuela, à falta de soluções que não quis ou não pode encontrar, seguiu a via do “facilitismo”. Num raciocínio cujo brilho faria inveja ao Meneses, ao Jerónimo e ao amigo banana, prognosticou que, se Santana ganhar em Lisboa, o PSD perde as legislativas. Como se chega a esta conclusão é coisa que ninguém poderá conceber. Como não se concebe como pode um cérebro destes chegar a director de um jornal. Mas lá que chega, chega.

Procura esta gente consagrar uma série de chavões que jamais alguém confirmou ou escrutinou, mas que se considera como verdades adquiridas.
O populismo, por exemplo. Se o populismo é prometer o que se não tem intenção de cumprir, porque se assaca tal coisa a Santana Lopes*? Se não cumpriu, por exemplo, o que se tinha proposto para o Parque Mayer, a quem se deve? A ele ou a Sampaio? A ele ou à brutalidade da demagogia, essa sim, populista, do PS?
O descontrolo financeiro da CML, por exemplo. Não se pergunta em que estado herdou ele a Câmara social-comunista, mas toda a malta de serviço lhe atribui os problemas que o Engº Carmona Rodrigues lá deixou. E, do que de positivo Lisboa lhe ficou a dever, que foi muitíssimo, esta malta não fala, nem diz, nem escreve.
Numa coisa os comentadores que o querem desde já destruir não têm outro remédio senão estar de acordo - do Crespo ao Marcelino, aos intelectuais pró-PS como o Bettencourt Resendes ou o Silva Pinto: Santana Lopes é homem para ganhar as eleições em Lisboa. É por ter medo disso (por ter medo que o povo da cidade reconheça a sua obra, perceba do que foi vítima enquanto Presidente da Câmara e olhe para o marasmo em que a CML caiu, “governada” pela demagogia babuína do Costa, pela desonestidade rasca do sujo Fernandes e pelo populismo nefelibata da Roseta) que esta gente lança a sua persecutória campanha, ciente de que não é a primeira vez que Santana Lopes, tendo-a, ferocíssima, à perna, lhe meteu os sapos da derrota pela goela abaixo."

* Em matéria da populismo e de aldrabice, haverá alguém que duvide que o "bota de ouro" é o senhor Pinto de Sousa?

Russos: eles "andem" aí...

QUEM SE interessa pelas questões da América Latina (e é o meu caso) tem notado a crescente ofensiva que a diplomacia russa tem levado a cabo naquela região. Os exercícios militares das armadas venezuelana e russa junto às Caraíbas, a recente visita do presidente Dmitri Medveded a Cuba e o excelente ambiente que a rodeou, bem como os acordos subscritos com a Nicarágua e a Bolívia, começam a lembrar os "tempos d'oiro" da influência soviética naquela zona do globo...

quinta-feira, 18 de dezembro de 2008

Saramago acusado de plágio por escritor mexicano

MAIL AMIGO fez-me chegar um endereço de um curioso e aparentemente desconhecido blogue de um escritor mexicano de seu nome Teófilo Huerta Moreno, autor de um conto, publicado em 1987, intitulado "Ultimas Notícias!" e que acusa ipsis verbis o escritor José Saramago de o ter plagiado na sua novela "Intermentencias da Morte" (2005). No blogue http://www.saramagoplagiario.blogspot.com/, estão várias peças acusatórias. Valem o que valem, mas não se perde nada em dar uma olhadela - nem que seja ao de leve.
Fica aqui no entanto a carta que Huerta Moreno enviou em 2008 ao Nobel português:
"México, D.F., 15 de enero de 2008
(Enviada a su domicilio en Lanzarote, Islas Canarias)
Sr. José Saramago:
Por diversos medios he buscado decir mi verdad. Busco justicia ante un atropello.
Yo no sé si a usted le hicieron llegar las ideas o el texto de mi cuento como si fuera anónimo. O quizá a usted le ayudaron a redactar su novela. Quizá nunca se imaginó que detrás de ese texto había un ser humano, un mexicano de carne y hueso que generó originalmente planteamientos, argumentos, expresiones que a la postre aparecieron en su novela. Quizá, quizá, quizá... pero finalmente al firmar esa obra usted se convirtió en el responsable de haber derivado una obra literaria de otra original sin la debida autorización y eso señor constituye un delito.
Es así como su novela Las intermitencias de la muerte se basó en mi cuento ¡Últimas noticias!, el cual dentro de una colección fue debidamente registrado ante las autoridades del derecho de autor desde 1986.
¿Por qué recurrió a este artificio que mancha su reconocida trayectoria?
¿Por qué?
Quisiera una respuesta.
¿Cómo fue todo esto posible? ¿El señor Sealtiel Alatriste le hizo llegar el texto o se lo presentó como una fabulosa idea original? ¿Qué papel cumplió su agente literario?
No permita que el tiempo nos rebase. Lo invito a confesar la verdad.
Es muy posible que a mí me inunde la tristeza y la desazón, mas puedo levantar la frente con orgullo.
¿Usted puede dormir tranquilo?
Teófilo Huerta Moreno"

terça-feira, 16 de dezembro de 2008

O dr. Veiga e a ética

NÃO CONHEÇO (nem pretendo conhecer, diga-se de passagem...) o dr. Miguel Veiga, auto-proclamada referência sabe-se lá de quê - se de algum botequim da Foz ou se de alguma marisqueira de Matosinhos - e queCor do texto de quando em vez surge qual génio, pererorando alguns lugares comuns ou dando pretensas lições de "ética" (sabe-se lá se ao som de um frenético tilintar de gelo...) como se o mundo aguardasse expectante as suas - para ele - sábias e doutas palavras. Ainda há dias, numa revista semanal, um texto sobre o dr. Veiga atribuia-lhe a reafirmação de uma frase de Sá Carneiro - "a política sem ética, é uma vergonha".´Bonito, sem dúvida! O problema é que se há alguém que deveria ter alguma vergonha na cara ao falar de ética deveria ser este "vulto" do Passeio Alegre, que ainda há uns anos foi "dispensado" de colunista do "Expresso" pelo antigo director pela única e simples razão de, por duas vezes, ter "apanhado" a plagiar textos. De facto qualquer coisa - e não só a política... - feita sem ética é uma vergonha, n'é?

segunda-feira, 15 de dezembro de 2008

O candidato Frederico

HOMEM DAS arábias (apesar de nado e criado no Carvalhido), excelente repórter e com uma irresistível tendência para fazer o contrário do que os amigos lhe recomendam, Frederico Duarte de Carvalho vai ser o cabeça-de-lista do PPM ao Parlamento Europeu. Nós, seus amigos, até já temos um slogan: "Vitória é mais um voto que a Laurinda". Eu, particularmente, prefiro vê-lo a ele à frente dos monárquicos candidatos a um lugar na Europa que ao inefável fadista de pensamanto curto... Boa sorte Frederico!

Político inconstante

SOB ESTE mesmo título, Luís Marques assina um brilhante artigo na sua habitual coluna semanal no caderno de Economia do "Expresso" e em que, com uma lucidez notável, define o governador do Banco de Portugal e a sua recente actuação à frente daquela instituição. Sobre Vítor Constâncio, Luís Marques afirma que "tem frequentes manifestações de saudade dos tempos em que era político" e aponta, entre outros, este exemplo: "(...)a forma como caucionou a determinação de um défice hipotético no ínicio do actual governo e a pedido do próprio". E prossegue Luís Marques: "A Vítor Constâncio pede-se prudência e realismo. A bem da imagem dele próprio e da independência do Banco de Portugal. Para malabarismos, jáq nos chega o governo". Melhor era difícil...

quarta-feira, 10 de dezembro de 2008

Um bloco central de interesses...

RAZÃO TÊM aqueles que definem o nosso País como "uma aldeia"... Soube há dias que Guilherme Oliveira Martins, antigo ministro de Guterres e actual presidente do Tribunal de Contas foi durante bastante tempo membro do Conselho Superior do Banco Efisa, uma das instituições do "universo BPN". Não tem mal nenhum, mas dá que pensar neste cada dia mais influente "bloco central" de interesses...

terça-feira, 9 de dezembro de 2008

O Banco de Portugal e a "avalanche" noticiosa

MUITO CURIOSA esta verdadeira "avalanche" noticiosa sobre a frenética actividade do Banco de Portugal e de Vítor Constâncio, a tentar fazer esquecer episódios bem recentes em que o carácter fiscalizador do banco central ficou bem aquém do que seria esperado. Posso estar enganado, mas quase que aposto que ali há "dedo" de alguma agência de comunicação...

segunda-feira, 8 de dezembro de 2008

...by Rui Costa Pinto

"Pedro Santana Lopes escolheu a passagem de mais um aniversário do desaparecimento de Francisco Sá Carneiro para denunciar a possibilidade de José Sócrates forçar a antecipação de eleições legislativas. O mais que provável candidato a Lisboa deu uma lição de política, ao ajudar aqueles que no seu partido o tentaram liquidar mais que uma vez. É caso para dizer que PSL está de volta e em forma"
Rui Costa Pinto

Oliveira Costa, a reforma fiscal e Lula...

A PROPÓSITO do "caso BPN", tem-se falado muito dos investimentos do grupo no Brasil, nomeadamente na aquisição do denominado "Esqueletão", uma torre na Marginal Pinheiros em S.Paulo que a empresa ERGI (cujo capital era detido pela SLN, Sonangol e por um bizarro e pretenso arquitecto de apelido Cruz) comprou e vendeu em dois anos e meio com uma mais-valia superior a 250 milhões de dólares. Mas o que poucos sabem é que nesse período existiu quem tentasse "vender" a experiência em matéria de reforma fiscal de Oliveira Costa à administração Lula, chegando mesmo a existir contactos com o então ministro da Fazenda António Palloci, no sentido do antigo presidente do BPN/SLN viajar até terras de Vera Cruz para prestar a sua consultadoria nesse domínio ao governo federal brasileiro. Conta quem sabe, fala quem viu...

segunda-feira, 1 de dezembro de 2008

...by Diogo Muñoz


Tirem-me daqui!!!

NÃO, ISTO já é demais!!! Abre-se o "El Mundo" e não se acredita!!! Então não é que o diário fundado pelo célebre Pedro J. Ramiréz (Pedro Jota) resolveu incluir o sr. José Sócrates Pinto de Sousa na lista dos dez mais elegantes a nível mundial?! Das duas uma: ou os espanhóis perderam definitivamente a cabeça ou então um novo estilo denominado "Falagueira-Cova da Piedade" tomou conta da moda e do gosto internacional... Para que conste, Sócrates só é suplantado por Karl Lagerfeld, Roger Federer, Barack Obama, Bradd Pitt e o príncipe Haakon.n E para atrás ficam, nada mais nada menos que Jude Law, o príncipe Carlos, Nicolas Sarkozy e o princípe Kiryl da Bulgária. Socorro, acudam-me!

Favor com favor se paga...


EXISTIRÁ ALGUMA relação entre a manchete do "Expresso" deste sábado ("Governo salva BPP para defender imagem de Portugal") e o facto de Francisco Pinto Balsemão ser um dos principais accionistas do banco até agorCor do textoa liderado por João Rendeiro? Quase que apetece dizer que "favor com favor se paga", n'é?