CAUSA ALGUMA (para não dizer muita) impressão a quem anda metido há anos a fio neste mundo da comunicação a forma totalmente desastrada como o governo tem lidado com as situações de crise em que se tem visto envolvido nestes dois anos e tal, contribuindo com a inépcia e um visível e confrangedor amadorismo por parte de quem tem a responsabilidade de geri-las para um desgaste crescente e causador de óbvios e irreparáveis danos. O "folhetim" que culminou com a demissão (tardia) do secretário de Estado é um exemplo claro de tudo o que não se deve fazer em termos de comunicação, onde os timings foram mal escolhidos, os protagonistas idem - isto já para não falar dos argumentos ínvios invocados atabalhoadamente e que só serviram para dar uma penosa imagem de quem nos governa. De uma vez por todas, Pedro Passos Coelho tem de começar a a aconselhar-se com quem sabe e entregar a comunicação governamental a profissionais, deixando-se de vez destes teóricos de pacotilha que só têm contribuído para acentuar a imagem negativa e a rejeição que o executivo possui. Se essa gente quer brincar aos políticos, então o melhor é fazerem-no em casa ou nas faculdades que lhes outorgam títulos de "professor". Já chega!
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