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domingo, 3 de agosto de 2008

A patética primeira página do "Expresso"

VÊ-SE E não se acredita! Praticamente metade da primeira página da edição do "Expresso" de hoje é ocupada por uma fotografia, que pretende (e mal, diga-se de passagem...) reconstituir a famosa queda da cadeira de Salazar, há 40 anos, no Forte de S.António. E a insólita e patética manchete do que se auto-intitula o mais influente jornal português remete para umas páginas centrais, onde dois terços(!) das ditas são ocupadas por três fotografias pretensamente reconstituitivas do que foram as primeiras horas do dia 3 de Agosto de 1968 de Salazar (em que não falta um alguidarzinho para os pés e um chapéu preto a esvoaçar...) e onde o terço restante é preenchido um inquérito sem grande nexo, feito a antigos presidentes e primeiro-ministros, que rodeia uma breve e singela coluna de uns 3 mil caracteres onde, de forma cronológica, são descritos os 56 dias que mediaram entre a queda de Salazar e o anúncio da sua nsubstituição por Marcello Caetano. De facto, no mínimo, patético...

5 comentários:

Anónimo disse...

Patético e imbecil.

Anónimo disse...

Ao que chegou o Expresso! E o dr. Balsemão está à espera de quê para pôr aquilo na ordem? Ou anda com medo do avental?

Anónimo disse...

Surrealista e a condizer com o país descalço.

Anónimo disse...

O que causa impressão é que nos últimos tempos o "Expresso" deixou pura e simplesmente de ter notícias. O primeiro caderno é a imagem do seu director: cinzento, medroso e sem ponta de imaginação. A revista? Um pavor, que até a "Tabu" do "Sol" a mete no chinelo. O "Actual"? Antes o Bélard que os de agora. Ainda o que, de vez em quando, tem alguma coisa para ler é a Economia, mas mesmo assim é preciso alguma boa-vontade. Mete-me pena, quanto mais não seja pelo dr. Balsemão que apesar dos defeitos que possa ter não merecia ver o seu jornal no caminho que leva. Aquilo ou leva uma volta de 180 graus ou não sei onde vai parar...

Anónimo disse...

A edição do Expresso da última semana não estava, de facto, brilhante. No entanto, não é uma edição(nem sequer 100, 200 ou mesmo 300 em 1866 edições), que justifica a classificção do jornal.

Quer se queira quer não, apesar de uma fase menos boa que está a atravessar, o Expresso é o maior e o melhor semanário português. Antes do apareciemtno do Sol dizia-se que o Expresso apenas continuava a vender por falta de concorrência. E agora? Será defeito da concorrência? Mérito do Expresso? talvez sejam as duas...

Me, myself and I