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quinta-feira, 29 de janeiro de 2015

Vinte anos depois...


JÁ LÁ vão mais de 20 anos... Estávamos em Maio de 1994 quando, reagindo ao congresso "Portugal, que futuro?", uma iniciativa crítica promovida por "fiéis" de Mário Soares,  o então primeiro-ministro Cavaco Silva não resistiu a lançar uma provocação ao então inquilino do palácio de Belém: "Temos de ajudá-lo a acabar o mandato com dignidade". Uma frase que ficou célebre e que hoje é obviamente recordada, quando, no âmbito da comissão de inquérito ao BES, o PCP anunciou que deseja ouvir por escrito o Presidente da República...

As exigências de Raul Castro


PARA QUEM se interessa pelo processo de normalização das relações entre Cuba e Estados Unidos, o discurso que Raul Castro proferiu hoje na cimeira da CELAC (Comunidade dos Estados Latinoamericanos e das Caraíbas) em S. José da Costa Rica não pode passar despercebido. Dois dias depois de Fidel Castro ter tecido algumas críticas aos Estados Unidos, Raul visivelmente "esticou a corda", ao condicionar o anunciado diálogo entre os dois países a uma série de exigências, nomeadamente o fim do bloqueio económico, a retirada de Cuba da lista dos países patrocinadores do terrorismo e o encerramento da base naval de Guantanamo. Claramente uma "dor de cabeça" para Barack Obama, a quem este endurecimento de posição por parte do regime cubano não contribuirá para desbloquear as resistências que ainda existem no congresso norte-americano relativamente ao fim das sanções económicas a Cuba.

terça-feira, 27 de janeiro de 2015

José Freire Antunes


IRRA QUE começa a ser demais! Hoje foi a vez do José Freire Antunes... O Zé era daquelas pessoas de quando se gostava, gostava-se à séria. Feitio difícil, convicções que por vezes se confundiam com teimosia, mas extraordinariamente inteligente, perseverante e trabalhador. Conheci-o há muitos e muitos anos e convivi com ele no jornalismo, na política e até nalguma (pouca) investigação. Estivemos em lados opostos em determinada altura das nossas vidas profissionais, mas contrariamente a outros com quem a relação pessoal não subsistiu a episódicas e pontuais divergências, continuámos sempre a dar-nos e respeitar-nos.