HÁ FRASES que, de tão oportunas, por mais tempo que passe, nunca esquecemos. Há uns trinta e tantos anos, salvo erro por ocasião da eleição presidencial de 1980, o então candidato Ramalho Eanes foi convidado pelos jornalistas a pronunciar-se sobre uma crítica que tinha sido alvo por parte de Manuel Alegre. Naquele seu sotaque beirão bem característico, Eanes foi curto e grosso e não podia ter sido mais certeiro: "Portugal sempre foi um país de bons poetas e maus políticos...". Lembrei-me hoje desse episódio quando li que o poeta (que na opinião não é assim tão bom quanto o general teve a bondade de insinuar, mas enfim...) veio a público reclamar do seu líder António Costa que exigisse e demissão de Passos Coelho...
2 comentários:
Talvez seja defeito meu. Li algumas coisas de Alegre e pouco me despertou, a não ser o seu ego.
Achei até hilariante ou melhor patético o livro " Cão como nós"
Tive de o afastar porque estava a ficar apanhado.
No pós 25 Abril uma imagem que ficou.Havia um Cabeleireiro de nome Nogueiras tão caro que eu nem tinha fundos para lá entrar. Espreitei e vi Alegre a ser tosquiado e ao mesmo tempo 2 meninas a tratar-lhe as mãos.
As coisas que os pobres reparam!
Cumps.
Amigo ZPF
No entanto há muita coisa que se devia ter feito e nem em sonhos é posto em causa.Posso?
"Houve anos em que entreguei declarações e pagamentos fora de prazo com coima e juros, umas vezes por distracção, outras por falta de dinheiro", confessa Passos Coelho numa declaração ao semanário SOL."
Senhor PM.
Ora aqui está uma razão que pesa na maioria dos portugueses!!!
Pagar ou estar atrasado no pagamento por "FALTA DE DINHEIRO".
Se o Senhor passou por isso,quando subiu ainda mais todos os impostos e quebrou uma das maiores e mais importantes promessas eleitorais,devia tambêm ter apresentado uma nova lei que PROIBISSE as Finanças de penhorar os bens às pessoas ao primeiro atraso e sem sequer os avisar.
Pior.
Penhorar bens de milhares de euros por dívidas de 3 ou 4 mil.
As Finanças deviam ter um departamento que AJUDASSE as pessoas com problemas económicos a ultrapassar essa situação.
Quem provasse que o problema era realmente uma situação económica difícil devia ser ajudada a apresentar um projecto de pagamento fraccionado SEM JUROS e sem penhoras de má-fé, consoante os seus ingressos.
Isso sim seria um Estado de Direito selando pelo cidadão e ajudando-o a sair do buraco provocado pela má governação que atirou milhares de portugueses para o desemprego.Não enterrando-o ainda mais e de tal maneira que nunca mais consegue sair.
Espero resposta.(sentado,claro)
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