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segunda-feira, 20 de janeiro de 2014

Nunca uma carapuça foi tão rapidamente enfiada por alguém...


SÓ QUEM não conhece minimamente Marcelo Rebelo de Sousa é que desconhecia que o professor andava verdadeiramente “à nora” para encontrar um alibi que lhe permitisse furtar-se mais uma vez a uma eternamente adiada candidatura presidencial. Se existe coisa que Marcelo sabe fazer bem é ler e interpretar sondagens, coisa que por cenários mais favoráveis que pudessem ser hipoteticamente traçados nunca lhe auguraram grande futuro nas eleições de 2016 – caso fosse candidato. Daí a notável celeridade com que ontem, poucas horas após Pedro Passos Coelho ter deixado claro na sua moção à liderança do PSD que o candidato presidencial do partido não poderia ser “um catavento de opiniões erráticas em função da mera mediatização gerada em torno do fenómeno político", Marcelo aproveitou a oferta e “tirou o cavalinho da chuva” ou, por outras palavras, rapidamente “enfiou uma carapuça” que, na teoria, tanto lhe podia ser dirigida a si como a, pelo menos, mais dois ex-líderes  social-democratas - mas não, a Marcelo deu-lhe um jeitão assumir-se como “alvo” das palavras de Passos Coelho, quando não mesmo como vítima. E vai daí, com um ar um quanto de nada blasé com umas pitadas de apoucamento e ainda alguma (surda) indignação, pôs-se de lado de uma "corrida" que há muito deixara já de ser sua, encontrando ainda maneira de atear um bocadinho mais o fogo onde, para seu gáudio pessoal, ele gostará de ver arder as ambições político-presidenciais de Durão Barroso
E a partir de agora, vai ser engraçado assistir aos comentários do irrequieto professor e na contribuição que irá dar na criação de uma alternativa sólida, credível e comparativamente vencedora como "presidenciável" nas hostes social-democratas. Como dizem os brasileiros é "pra assistir de camarote"...

10 comentários:

Anónimo disse...

Peço desculpa pela intervenção, apenas para dizer que "blazée" não existe. Presumo que quis escrever "blasé".

zpf disse...

Desculpa? Eu é que tenho de agradecer a correcção a que entretanto já procedi. Grato, ZPF

miguel vaz serra disse...

Amigo ZPF e caro anónimo
"blazé" sim pode usar-se tambêm pois os meus amigos estrangeiros escrevem assim.Fui investigar e o amigo ZP não se enganou afinal. Estrangeirismo por estrangeirismo.....
Mas quem anda muito blazé/blasé é este (des)governo...

"O Expresso sabe que o défice público deve fixar-se entre 4,6% e 4,7% do produto interno bruto (PIB), sem incluir o capital que o Estado injectou no Banif."
http://expresso.sapo.pt/defice-abaixo-do-acordado-com-a-troika=f852137~

O Expresso sabe muita coisa mas não sabe que o Estado não injectou coisa nenhuma pois o "Estado" não tem NADA.
Quem injectou milhões de euros no Banif fomos NÓS!!!!
E há mais!
O que fazem estes "malfeitores" de salários e pensões é sem autorização dos donos desse dinheiro, NÓS.
É como se eu fosse às contas bancárias de pessoas alheias a mim e começasse a distribuir pelos amigos.
Pior!
Por amigos que não o sabem gerir e que década trás década só o aplicaram para proveito próprio e detrimento dos que confiaram neles.
Resultado, eles,Administradores da Banca, estão milionários e os Bancos falidos.
Já agora mando um recado ao Alforreca e sua Dama das Finanças: Se é verdade que o défice fica a baixo do pedido pela Troika é a prova de que todos temos razão!!!!! Andaram a ser mais papistas que o Papa e a arruinar famílias inteiras sem necessidade alguma! Em vez de contentes,deviam ter vergonha!!!!

Anónimo disse...

Sr. Miguel Vaz Serra:

Antes de mais, para evitar qualquer confusão, peço-lhe que volte a ler as palavras e os textos a que se refere.
Segunda questão: também tenho amigos estrangeiros, mas confesso que, nestas coisas, prefiro fiar-me num bom dicionário. Amigos, amigos, dicionários à parte...

lidiasantos almeida sousa disse...

Boa noite ou bom dia conforme o lugar onde se encontre. Gostei imenso do seu charme ao dizer que o Conselheiro Acácio, ai desculpe enganei-me o Conselheiro Marcelo enfiou a carapuça que o ALFORRECA lhe destinou. Estas bichas loucas ora andam aos beijos ora aos tabefes.
Disse-me um passarinho, que no after day , o ALFORRECA com o seu melhor ar sonso, comunicou que nada do que disse se referia ao Marcelo, pois o seu desejo é ter um candidato do Género do Manequim da Rua dos Fanqueiros, mas residente em Belém e disse que desejava um independente. Quem saiu logo da toca a correr a dar entrevistas? O Fernando Nobre dizendo-se muito independente e exibindo os seus votos que lhe deram um honroso 2º lugar. Omitiu que tinha sido apoiado pelo ALFORRECA mas isso não interessa nada porque os mentirosos/aldrabões esquecem-se que os mentirosos são apanhados nos detalhes

miguel vaz serra disse...

Geralmente não é costume meu falar para o "nada",( que é o que um anónimo é e até me estranha que o dono deste blog publique coisas não assinadas )mas como até no google se pode ler "Blazé" em vários sítios e tenho livros em casa que tambêm usam a mesma forma de escrita, quero dizer ao "nada" que sim,tenho razão e que o ZPF não errou,queira o "nada" ou não.
Temos pena.

lidiasantos almeida sousa disse...

Querido Miguel, porque se atormenta com o dito de um anónimo.Os anónimos são seres repelentes que são incapazes da dar a cara ou mesmo o nome. O que ele deseja é que as pessoas identificadas fiquem amachucadas. Porque na realidade o mais corrente é dizer "Blasé" de uma pessoa aparentemente descontraída ou mesmo insensível. Mas não é erro escrever "blaze" que aliás tem a mesma fonética. Faça como eu: nunca respondo a anónimos e admira-me bastante o Zé Paulo ter aceitado este comentário, pois ele próprio avisa que não aceita comentários não identificados. Um abraço

Luís Silva disse...

Com "blazée" ou sem "blasé" o Pedro já escolheu o candidato a Presidente e tem um de reserva, em primeiro lugar o Eng. Angêlo Correia e de reserva o Sr. Miguel Relvas! Como diria Camilo de Oliveira "certinho e direitinho"

Anónimo disse...

Já esquecera praticamente o caso, quando, ao voltar a passar por aqui, reparo que tinha sido alvo de novas investidas a propósito do termo "blazée"...
Fiz a minha inicial referência com a melhor das intenções e de forma educada e parece-me que assim o entendeu o dono do blogue José Paulo Fafe.
Ao contrário da maneira inteligente e civilizada de JPF, surgiram pessoas a reagir de forma bem diferente e despropositada, como se estivessem elas próprias a ser alvo de qualquer ataque da minha parte.
Ao sr.M.V.Serra apenas renovarei o convite para se limitar à análise do único termo em causa ("blazée") e de seguida
me cite um texto (concreto e que se possa localizar)que o inclua, com o sentido em que foi aplicado. Claro que me é indiferente que para tanto recorra à preciosa ajuda(penso eu)
de qualquer dos seus muitos e ilustrados amigos estrangeiros.
Quanto à história do anonimato, torna-se claro que a minha intervenção (repito, com a melhor das intenções)não continha matéria por que tivesse de me esconder ou acovardar. Bem pelo contrário.
Daí que considere absolutamente despropositados os anátemas sobre mim lançados.
E, já agora, acrescento que isto de "anónimos" tem muito que se lhe diga. Sei lá quantos verdadeiros anónimos andam para aí ostentando verdadeiros falsos nomes de gente que não existe.
Por último, espero que José Paulo Fafe me releve este roubo de espaço do seu magnífico blogue, a que fui desnecessariamente obrigado.

lidiasantos almeida sousa disse...

Passo por cima do anónimo que se mostra agastado, mas não se identifica.
Quanto ao proto candidato Marcelo, depois de analisar as personagens, penso o seguinte:
O Picareta falante pede ao ALFORRECA para escrever na moção que não quer um candidato cata-vento como o próprio. O ALFORRECA obedece e o CATAVENTO PICARETA diz no programa da Judite: não quero ser o Manuel Alegre da direita. Já não me candidato pelo PSD. O Alforreca Diz que não se referia ao Picareta falante, pois apenas quer um candidato tipo Cavaco, obediente e que não faça ondas, tipo Fernando Nobre. O Picareta falante, reage pede uma sondagem e ei-lo impante: Vou candidatar-me como Independente e assim tenho votos por cima por baixo de lado à direita e à esquerda. Mais um banho em vão no Tejo