O ACTUAL director do "Expresso", jornal que na altura em que Pedro Santana Lopes era primeiro-ministro, chegava ao ponto de dar grande destaque a alegadas "sestas" do chefe do executivo (e sabe-se lá a que mais...), resolveu escrever um texto onde - não percebi se em jeito de penitência ou se apenas porque lhe dá jeito para dar umas "ferroadas" no actual governo - vem a terreiro, mais coisa menos coisa, afirmar que se no governo liderado por Santana Lopes tivessem ocorrido metade dos "casos" que já tiveram como palco os governos de Passos Coelho e até de José Sócrates teria então caído o carmo e a trindade. Já li, reli e "treli" o que Ricardo Costa escreveu sob o título "Razões atendíveis para lembrar Santana Lopes". E ainda não consegui perceber - até porque tenho memória... - se Costa é parvo (o que sinceramente me recuso a acreditar) ou se acha que o somos todos - o que pelos vistos me parece mais crível, a atentar na desfaçatez com que alguém que participou empenhada e militantemente no "golpe constitucional" que conduziu à dissolução da Assembleia da República vem agora candidamente quase "desculpar" quem na altura foi autenticamente "crucificado" na praça pública.
7 comentários:
Amigo ZPF
Já é a segunda vez que o "irmanaço" escreve algo assim, na base do "deixe-me dar-lhe o beijo de Judas depois do trair"...
Deve ser a consciência que doí.
Se calhar até tem alguma...No entanto eu concordo contigo...Essa gente não dá ponto sem nó e agora aproveitam a imagem de Santana Lopes, que está limpa e cada vez mais justificada a miséria que lhe proporcionaram durante anos, para ficarem bem na fotografia....
Como disse Santana Lopes no seu blog,registei. Mas não mais que isso....Afinal é um Costa....
Bem observado. Nestas coisas é importante ter memória e perspectiva história.
Bem observado. Nestas coisas é importante ter memória e perspectiva história.
Bem observador. Nestas coisas é importante ter memória e perpsectiva histórica.
Ainda bem que alguém se lembra e chama as coisas pelo nome... golpe de estado foi o que aconteceu com Sampaio. Assim se afastou quem poderia ter dado a volta ao país
Santana Lopes começa a ser lembrado e sobretudo reconhecido. Vem tarde, mas o tempo é infalivel.
Socrates e Coelho não são capazes para governar. Precisavam de comer muito pão para chegar aos calcanhares de Santana Lopes.
Infelizmente agora é que Costa, o Ricardo se lembra e elogia...Mas antes tarde que nunca.
Será que Ricardo Costa de repente percebeu que não foi / nem é justo culpar eternamente alguém que viu o seu trabalho e o trabalho do seu executivo interrompido de forma abrupta por um Presidente que deu de "braços abertos" o poder e o rumo de Portugal ao (pouco) socialista José Sócrates?
Mas se calhar não. Se calhar o artigo é só charme "Costa"
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