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quarta-feira, 16 de julho de 2008

Já a formiga tem catarro...

APESAR DO Verão, de praticamente não ter decorrido ainda um mês sobre a assumpção à liderança de Manuela Ferreira Leite, há quem no PSD comece a fazer contas e a posicionar-se, desde já, para uma previsível sucessão da antiga ministra das Finanças de Durão Barroso. Para além dos já "tradicionais" Passos Coelho, Rui Rio ou António Borges, uma nova "fornada" de candidatos a candidatos começa a dar os primeiros passos, uns tentando elevar os seus índices de notoriedade pública, outros "contando espingardas", estabelecendo pontes, fazendo contactos, tentando condicionar. Exemplos claros disso mesmo são o antigo secretário-geral de Durão e Santana Lopes, Miguel Relvas, que nos últimos dias tem surgido na imprensa um pouco a propósito de tudo e de nada (nomeadamente de uma distinção brasileira que foi, ou vai ser, alvo) e - pasme-se!!! - de Marco António Costa que, apesar do seu desaire no último congresso, onde até teve de abreviar o seu enfadonho e desinteressante discurso, não esconde junto dos que lhe são mais próximos o seu sonho de vir a liderar o partido. A esse sonho (há, em Gaia, quem lhe chame "pesadelo"...) não será alheio o precipitado anúncio de recandidatura de Rio à autarquia do Porto (sem que este não tenha sido tido nem achado), o afastamento que, a todo o custo, quer mostrar de Luís Filipe Menezes, ou as persistentes e discretas aproximações a Alberto João Jardim e ao seu inner circle, bem como ao reeleito líder distrital algarvio Mendes Bota - isto a propósito do "dossier" regionalização. Assim, sem mais nem menos!

2 comentários:

Anónimo disse...

Muito bem caracterizado o pequeno Napoleao de Porto/Gaia/Valongo.
Mas isto faz-nos pensar a que estado chegou o PSD quando um biltre desses já se acha no direito de ser lider.
esta de fugir...

Anónimo disse...

Ao que isto chegou. Por um lado, o agora dr. Relvas que, durante os últimos 20 anos já foi tudo ("balsemista", cavaquista", "nogueirista", "marcelista", "barrosista" e "santanista"), menos "menezista". Do outro, esta espécie de maquiavelzinho de Valongo, ímpar na intriga e no jogo baixo, e que construiu o seu percurso político por cima de toda a folha, traindo e desprzando quem lhe foi dando a mão. Perguntem a Fernando Melo, a Valentim, a Santana (que até o fez secretário de Estado!) e ao próprio Menezes, de quem ele agora diz o que o toucinho não diz de Maomé. Pobre partido, cujo futuro está reduzido a estas figurinhas...