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terça-feira, 23 de dezembro de 2008

A obsessão de Morais Sarmento

NOS ÚLTIMOS tempos, Nuno Morais Sarmento tem dado mostras de não resistir quando confrontado com um microfone ou uma câmera, seja esta de fotógrafo ou de televisão. Ainda há uns meses, protagonizou aquela, no mínimo caricata, "figura triste" em posar para o "Expresso" fazendo "prancha" na alcatifa do escritório, enquanto garantia a pés-juntos que tinha sido convidado para primeiro-ministro por Durão Barroso antes de Pedro Santana Lopes - uma afirmação que ninguém levou a sério e que rapidamente foi desmentida por quem de direito... Aliás é notória a obsessão que Morais Sarmento pelo seu antigo "chefe" (sim, porque convidado ou não para primeiro-ministro, o curioso é que Sarmento foi posteriormente ministro de Santana Lopes...) e sempre que sente que este assume algum protagonismo, lá vem ele disparado e normalmente a despropósito atacá-lo numa ânsia que certamente alguém que clinicamente estude comportamentos definiria como singular patologia. Veja-se agora: "Pedro Santana Lopes acabou com Luís Filipe Menezes" afirmou ele no programa "Falar Claro" da Rádio Renascença, onde ainda há uns meses e de forma surpreendente elogiou José Sócrates. Uma afirmação sem pés nem cabeça, que os próprios elogios de Menezes à forma como Santana Lopes liderou o grupo parlamentar desmentem à partida, mas que prova esta obsessão de Sarmento.
Custa dizê-lo, mas a continuar assim suspeito que quem está a acabar com quem é, nada mais nada menos, que "o Nuno com o Morais Sarmento". É que com mais uma destas, arrisca-se que o deixem de levar a sério...

3 comentários:

Karocha disse...

Já não se liga Zé Paulo!

Boas Festas e um grande 2009

Karocha

Anónimo disse...

Morais Sarmento não foi pugilista?

Cassius Clay (ou Moamed Ali) também foi. O que lhe aconteceu? Ficou "xéxé" devido ás lesões cerebrais decorrentes da sua actividade profissional.

Então? Em conclusão... Morais Sarmento estará a caminhar para...????

luis cirilo disse...

há coisas curiosas,ás vezes misteriosas,que o passar do tempo vai pondo a claro.
Fala-se muito do governo de Santana Lopes,dos problemas que enfrentou,das crises que atravessou.
Para mim,que tive a experiencia de no parlamento acompanhar a actividade desse governo e daquele que o antecedeu,não tenho duvidas em afirmar que em termos de qualidade nada devia ao governo de Durão Barroso.
Aqui ou ali até seria melhor.
Sem pôr em causa,caro Zé Paulo,a consideração que tenho quer por PSL quer por DB.
Mas quando vejo, nos anos que se seguiram,o comportamento de alguns ex ministros de PSL,o que dizem dele e como se posicionaram nas ultimas directas,comprendo que era dificil levar a nau a bom porto.
Jorge Sampaio teve uma atitude inacreditável, e imperdoável, ao derrubar um governo que dispunha de um apoio parlamentar claro e estável.
Mas hoje questiono com que seriedade e empenhamento trabalhavam alguns ministros desse governo.
E que lealdade mantinham para com o "seu" primeio ministro.
Creio que dentro do PSD, e um dia se sabera até onde e quem,Sampaio encontrou os incentivos necessários a uma dissolução contra natura.
Por isso ,caro amigo, já não me admiro com nada.
E o que ainda falta vermos nos próximos tempos...