NÃO RESISTO a transcrever mais uma das excelentes prosas ("Matilha ao ataque") do sempre atento e demolidor António Borges de Carvalho no seu blogue www.irritados.blogs.sapo.pt, de que se recomenda leitura diária:
"Quando alguma coisa de positivo surge em áreas que não de esquerda, as vozes habituais do despeito, da inveja, da frustração e da procura do mais destrutivo sensacionalismo começam, acto contínuo, a fazer-se ouvir.
Dois exemplos.
a) Na SIC Notícias, tivemos, durante quarenta e oito horas, repetidas dezenas de vezes, as frases mais importantes, pela negativa, da campanha eleitoral interna que opôs Santana Lopes a Manuela Ferreira Leite. Foi um fartote, para a vilanagem do costume.
Pretendia o “jornalismo” em questão demonstrar que Santana Lopes não era o candidato de Ferreira Leite à Câmara de Lisboa. Mais, que Santana Lopes não era um bom candidato. A SIC Notícias fez tábua rasa da obra do homem, deu por adquirido que os problemas financeiros da CML eram culpa dele, que os seus projectos eram, ou inviáveis ou megalómanos e, noite fora, foi, repenicadamente, procurando extrair da boca dos seus convidados o que mais mossa lhe pudesse causar.
b) O director do Diário de Notícias, fiel á orientação populista e pornográfica do jornal que dirige, opinou que Manuela, à falta de soluções que não quis ou não pode encontrar, seguiu a via do “facilitismo”. Num raciocínio cujo brilho faria inveja ao Meneses, ao Jerónimo e ao amigo banana, prognosticou que, se Santana ganhar em Lisboa, o PSD perde as legislativas. Como se chega a esta conclusão é coisa que ninguém poderá conceber. Como não se concebe como pode um cérebro destes chegar a director de um jornal. Mas lá que chega, chega.
Procura esta gente consagrar uma série de chavões que jamais alguém confirmou ou escrutinou, mas que se considera como verdades adquiridas.
O populismo, por exemplo. Se o populismo é prometer o que se não tem intenção de cumprir, porque se assaca tal coisa a Santana Lopes*? Se não cumpriu, por exemplo, o que se tinha proposto para o Parque Mayer, a quem se deve? A ele ou a Sampaio? A ele ou à brutalidade da demagogia, essa sim, populista, do PS?
O descontrolo financeiro da CML, por exemplo. Não se pergunta em que estado herdou ele a Câmara social-comunista, mas toda a malta de serviço lhe atribui os problemas que o Engº Carmona Rodrigues lá deixou. E, do que de positivo Lisboa lhe ficou a dever, que foi muitíssimo, esta malta não fala, nem diz, nem escreve.
Numa coisa os comentadores que o querem desde já destruir não têm outro remédio senão estar de acordo - do Crespo ao Marcelino, aos intelectuais pró-PS como o Bettencourt Resendes ou o Silva Pinto: Santana Lopes é homem para ganhar as eleições em Lisboa. É por ter medo disso (por ter medo que o povo da cidade reconheça a sua obra, perceba do que foi vítima enquanto Presidente da Câmara e olhe para o marasmo em que a CML caiu, “governada” pela demagogia babuína do Costa, pela desonestidade rasca do sujo Fernandes e pelo populismo nefelibata da Roseta) que esta gente lança a sua persecutória campanha, ciente de que não é a primeira vez que Santana Lopes, tendo-a, ferocíssima, à perna, lhe meteu os sapos da derrota pela goela abaixo."
Dois exemplos.
a) Na SIC Notícias, tivemos, durante quarenta e oito horas, repetidas dezenas de vezes, as frases mais importantes, pela negativa, da campanha eleitoral interna que opôs Santana Lopes a Manuela Ferreira Leite. Foi um fartote, para a vilanagem do costume.
Pretendia o “jornalismo” em questão demonstrar que Santana Lopes não era o candidato de Ferreira Leite à Câmara de Lisboa. Mais, que Santana Lopes não era um bom candidato. A SIC Notícias fez tábua rasa da obra do homem, deu por adquirido que os problemas financeiros da CML eram culpa dele, que os seus projectos eram, ou inviáveis ou megalómanos e, noite fora, foi, repenicadamente, procurando extrair da boca dos seus convidados o que mais mossa lhe pudesse causar.
b) O director do Diário de Notícias, fiel á orientação populista e pornográfica do jornal que dirige, opinou que Manuela, à falta de soluções que não quis ou não pode encontrar, seguiu a via do “facilitismo”. Num raciocínio cujo brilho faria inveja ao Meneses, ao Jerónimo e ao amigo banana, prognosticou que, se Santana ganhar em Lisboa, o PSD perde as legislativas. Como se chega a esta conclusão é coisa que ninguém poderá conceber. Como não se concebe como pode um cérebro destes chegar a director de um jornal. Mas lá que chega, chega.
Procura esta gente consagrar uma série de chavões que jamais alguém confirmou ou escrutinou, mas que se considera como verdades adquiridas.
O populismo, por exemplo. Se o populismo é prometer o que se não tem intenção de cumprir, porque se assaca tal coisa a Santana Lopes*? Se não cumpriu, por exemplo, o que se tinha proposto para o Parque Mayer, a quem se deve? A ele ou a Sampaio? A ele ou à brutalidade da demagogia, essa sim, populista, do PS?
O descontrolo financeiro da CML, por exemplo. Não se pergunta em que estado herdou ele a Câmara social-comunista, mas toda a malta de serviço lhe atribui os problemas que o Engº Carmona Rodrigues lá deixou. E, do que de positivo Lisboa lhe ficou a dever, que foi muitíssimo, esta malta não fala, nem diz, nem escreve.
Numa coisa os comentadores que o querem desde já destruir não têm outro remédio senão estar de acordo - do Crespo ao Marcelino, aos intelectuais pró-PS como o Bettencourt Resendes ou o Silva Pinto: Santana Lopes é homem para ganhar as eleições em Lisboa. É por ter medo disso (por ter medo que o povo da cidade reconheça a sua obra, perceba do que foi vítima enquanto Presidente da Câmara e olhe para o marasmo em que a CML caiu, “governada” pela demagogia babuína do Costa, pela desonestidade rasca do sujo Fernandes e pelo populismo nefelibata da Roseta) que esta gente lança a sua persecutória campanha, ciente de que não é a primeira vez que Santana Lopes, tendo-a, ferocíssima, à perna, lhe meteu os sapos da derrota pela goela abaixo."
* Em matéria da populismo e de aldrabice, haverá alguém que duvide que o "bota de ouro" é o senhor Pinto de Sousa?
1 comentário:
Quando a oposição incomoda, ergue-se o cerco dos jornais e jornalistas amigos e comprados! Alguns deles procurarão prestar tributo ao novo poder se o poder (espera-se... e quase se desespera!) mudar. Foi muitas vezes assim. Hoje é muito pior.
- P.
Enviar um comentário