
... ou "quem não tem cão, caça com gato...", que é como quem diz, uma página e um espaço estritamente pessoal, onde também se comenta alguma actualidade, se recordam histórias de outros tempos e se tenta perceber o que está por detrás de algumas notícias...
quinta-feira, 31 de julho de 2008
Será o veto à Lei do Divórcio?

O jeitinho do ministro Pinho

Cadê os piratas?

terça-feira, 29 de julho de 2008
"Carnaval do Fogo", de Ruy de Castro

Esperem aí, que ainda há mais!
Miguel Arraes by Duda Mendonça
E ninguém demite esta senhora?!!

segunda-feira, 28 de julho de 2008
Regionalização: o rídiculo de uma discussão
domingo, 27 de julho de 2008
Com uma saudade do tamanho do teu coração...
“- Está lá?! Faustinho…
- Quem fala?
- É o bem-haja…
- Ó bem-haja… então? Alguma novidade?”
Mas desisti – até porque as novidades não são propriamente as melhores… Tentei optar então por contar como nos conhecemos, em 1979, no pavilhão dos Olivais, no meio de um comício de Mário Soares. Desisti também – até porque pouco ou nenhum interesse teria. Puxei então pela memória e tentei contar quantas vezes o Fausto, fazendo uso daquele seu jeito tão propício ao apaziguamento, tentou moderar alguns ímpetos mais radicais da minha parte, tentando apelar ao meu bom-senso e a fazer-me ver quanto errado é abrir “guerras” em várias frentes. Preferi, também, desistir – nunca mais saíamos daqui. E falar das “partidas” que concebemos juntos, partilhámos, ou que fizemos um ao outro? Se calhar, algum “terceiro” ainda se melindrava… E quando nos chateámos por causa da Académica?! Decididamente, disso já não me lembro, garanto! E das vezes que ele, membro do governo, me ligava poucas horas antes do fecho do jornal e eu, temeroso de não saber dizer-lhe que não (e lá se ia a manchete…), mandava dizer pela secretária que não estava. Um dia disse-lhe: “É pá, ficas a saber que a partir de quarta-feira à tarde não te atendo. Faz de conta que não estou. Depois já sei, não consigo dizer-te que não e lá se vai a capa…”. E ele ria-se, ria-se. Mas deixou de ligar, verdade seja dita. Até um dia, a propósito de uma história que envolvia um ministro do governo a que ele pertencia e uma todo-poderosa secretária ou assessora, um caso que ameaçava abalar governo e famílias… E aí era ele que contava, sorriso matreiro e gozão: “Vocês sabem que o sacana dessa vez atendeu-me?! E sabem o que me disse? ‘Ó Fausto, nem penses… ainda por cima a gaja é boa como o milho e a foto dela na primeira página vai vender que se farta’. Ca ganda sacana!”.
Podia contar daquela vez que, em plena crise no Benfica, quando os paulos sousas, pachecos e joões pintos da vida debandavam porta fora, fomos os dois até ao Estádio da Luz negociar o empréstimo de um jogador à Académica e que, confundidos com algum empresário menos benquisto por aquelas bandas (talvez por irmos de fato e gravata), tivemos de dar às de vila-diogo, antes que a turba de fanáticos adeptos nos chegasse a roupa ao pelo, supondo que lá tínhamos ido para delapidar ainda mais o já enfraquecido plantel encarnado. Ou quando, na primeira página do “Correio da Bahia”, numa visita que o Fausto fez enquanto membro do governo a Salvador, a legenda que ilustrava a fotografia a três colunas me identificava a mim (já de cabelo branco) como secretário de Estado da Administração Pública e a ele (talvez pelas barbas) apenas como chefe de gabinete: “Ai Faustinho, se o Guterres vê isto e com o pó que me tem, ainda és despromovido e acabas como guarda florestal na mata de Arganil…”.
Podia contar tanta, mas tanta coisa. Ainda por cima, todas boas, divertidas e gratificantes. Mas custa-me como o raio, caraças! Tenho tantas saudades dele. O melhor é mesmo acabar o telefonema…
“- Olha lá, sabes que lá te fiz mais um slogan…
- Um slogan? Mas eu aqui em cima não sou candidato a nada. Já bastou aquela do ‘Fausto na Europa, com Coimbra no coração’…
- Não, desta vez foi para o jantar que te fizemos há umas semanas…
- Jantar? Onde?
- Na antiga FIL, foi a Casa da Académica que organizou… mais de duzentas pessoas!
- F…, ó égua! E meteu palavra de ordem e tudo?!
- Claro. Foi tão simples criá-la… ‘Com a saudade do tamanho do teu coração’. A sério, pá!”.
Valha-nos Deus...

sábado, 26 de julho de 2008
E já agora... não se pode despedi-los?
Obama, 1 - McCain, 0

sexta-feira, 25 de julho de 2008
O menino que mordeu o cão...
quinta-feira, 24 de julho de 2008
Troca de letras...

quarta-feira, 23 de julho de 2008
Força Hélder!

segunda-feira, 21 de julho de 2008
Touché...
Tal e qual o João Pedro...

Vem tudo isto a propósito da "NS", a revista que acompanha aos sábados as edições do "Diário de Notícias" e do "Jornal de Notícias" e de que ele é o máximo responsável editorial. Na minha opinião, uma excelente revista e - aí está - equilibrada, ponderada, sensata, inteligente. Tal e qual o João Pedro!
domingo, 20 de julho de 2008
Gracias, Adolfo...

À ESQUERDA está o Rei Juan Carlos. À sua direita, sob o braço do monarca, que o envolve num gesto simultaneamente terno e protector, está Adolfo Suárez, antigo Presidente do Governo espanhol no período da transição democrática (1976-1981) e hoje vítima de uma grave doença degenerativa. A ambos, Espanha (e nós portugueses, também) deve-lhes muito. Pela forma, estilo e talento com que conduziram os destinos de um país que, apesar de uma guerra civil ainda presente na memória de muitos, soube evoluir politica e economicamente como poucos. A foto, que ilustrou a primeira página das edições do ABC, El País e El Mundo de anteontem, é uma prova de elegância, discrição e educação de quem não quis mostrar um Suárez debilitado e que já não consegue reconhecer os familiares e amigos. Como ao próprio Rei, que se deslocou à sua residência, para entregar-lhe pessoalmente o Colar da Insigne Ordem do Toisón de Oro, a mais alta condecoração espanhola.
Isto das OPA's toca a todos...
sexta-feira, 18 de julho de 2008
Não sei onde é que meti o jornal...
quarta-feira, 16 de julho de 2008
Já a formiga tem catarro...
Onde é que eu já ouvi isto?!
segunda-feira, 14 de julho de 2008
domingo, 13 de julho de 2008
O último reforço do BIG

O que é que ele havia de dizer?!

sábado, 12 de julho de 2008
De cima para baixo
Gelol by Duda Mendonça
AÍ ESTÁ mais um dos "clássicos" da publicidade brasileira e uma das primeiras "obras-primas" de "Mestre" Duda Mendonça. E a forma como a emoção e os sentimentos "embrulham" um produto comercial (no caso uma pomada) é bem revelador do talento e da maestria deste ilustre baiano que, step by step, está de regresso à primeira linha do marketing político.
A propósito do "bloco central"
O peso angolano

quinta-feira, 10 de julho de 2008
A pedido de várias famílias: Duda (parte II)
ESTE "COMERCIAL" de Duda Mendonça é de 2006, ano do último "Mundial" de Futebol e fala por si mesmo quanto à genialidade e talento de quem o produziu e dirigiu. No mínimo, brilhante! O do "Gelol" vem já a seguir...,
Ora viva Sr.Feliz, como vai Sr. Contente?!
quarta-feira, 9 de julho de 2008
Made by Duda Mendonça (1983)
NO ANO DE 1983, o Festival de Publicidade de Cannes concedeu a Duda Mendonça um "Leão de Ouro" pela criação e direcção deste "comercial" que rapidamente tornou-se um verdadeiro clássico da publicidade, ou "propaganda" como se diz no Brasil. O palco é Salvador, o cliente uma cadeia de lojas ópticas e o guião... uma linda estorinha de amor de Verão entre dois miúdos - um ternurento love story baiano, genialmente concebido por "Mestre Duda". Chega a emocionar...
terça-feira, 8 de julho de 2008
Sem comentários...
A palavra de Soares
segunda-feira, 7 de julho de 2008
Stevie Awards
À atenção do PCP...

domingo, 6 de julho de 2008
Jardim e o primado da política sobre a economia
Atenção: esta senhora é uma chata!

Jogo de espelhos...
Cuba: resposta a uma pergunta
sábado, 5 de julho de 2008
Quem sabe, sabe!

O declínio do "herói"

sexta-feira, 4 de julho de 2008
Os primeiros balidos do cordeirinho

quinta-feira, 3 de julho de 2008
A oportunidade de uma pergunta

quarta-feira, 2 de julho de 2008
A vitória de Álvaro Uribe
Por um lado poderá ter desferido um golpe mortal na estrutura da FARC, bastante debilitada após a morte de dois dos seus principais dirigentes e de um público e recente pedido do polémico presidente venezuelano Hugo Chávez para que depusessem incondicionalmente as armas, mas por outro lado conseguiu fazer valer a sua tese de envolvimento militar, num momento em que todas as negociações levadas a cabo por NIcolas Sarkozy (que até uma mensagem televisiva protagonizou), Igreja Católica e Chávez conduziram a nada: "Fui eleito para dar segurança aos colombianos. Se um dia a guerrilha quiser conversar, estou pronto. Por enquanto, o que faço é combatê-la até derrotá-la", afirmou Uribe, em Junho de 2003, à revista brasileira "Veja". Recorde-se que esta intrasigência do presidente colombiano era justificada (e criticada) por muitos com o facto de, nos princípio dos anos 80, as FARC terem sido responsáveis pelo assassinato do seu pai, Alberto Uribe, curiosamente por muitos apontado como tendo fortes ligações ao "cartel de Medellin", então dirigido pelo célebre Pablo Escobar.