DE VEZ em quando calha-me apanhar trechos das intervenções televisivas de Luís Marques Mendes enquanto comentador político. E como tenho alguma memória, fico a maior parte das vezes estupefacto com o descaramento (sim, descaramento - não encontro outra expressão...) com que este "Marcelo Rebelo de Sousa dos pequeninos" fala de cátedra e com uma pretensa autoridade moral (vá lá saber-se ganha onde e à conta de quê...) sobre o País e o partido a que pertence, como se nada tivesse tido a ver com o que quer que seja. No mínimo extraordinário, para quem nunca fez outra coisa na vida senão exercer cargos políticos, tendo sido membro do governo durante onze, repito, onze anos e líder do PSD num "consulado" de triste e má memória que ficou marcado por perseguições e purgas internas dignas do mais estalinista dos estalinistas e penosos episódios como a "entrega" da câmara de Lisboa ao PS ou a assinatura do famigerado pacto de justiça.
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