SE CALHAR mais rapidamente do que se previa, a inesperada reentrada em cena de José Sócrates já está a causar alguma perturbação no interior do Partido Socialista, com António José Seguro a ter de fazer aprovar nitidamente às pressas a apresentação de uma moção de censura ao governo. Curiosamente ainda ontem, horas antes do líder socialista ter aparentemente "mudado a agulha" na estratégia do maior partido da oposição, um destacado e eminente "socrático", no caso Vitalino Canas, afirmava alto e bom som na Económico TV que, antes de apresentar uma moção de censura, o PS devia, isso sim, apresentar uma alternativa consistente de governo. E ia mesmo mais longe, ao afirmar: "Nestas circunstâncias (...) com uma maioria absoluta, uma moção de censura é uma moção inconsequente (...)". É o chamado "efeito Zézito" no seu melhor!
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