A HISTÓRIA foi-me contada por muita boa gente, entre as quais pelo próprio João Soares Louro e pode o "artista" em causa vir desmenti-la a pés-juntos que eu continuo a garantir que é verdade que assim me foi contada. O protagonista chamava-se (e chama-se) Carlos Pinto Coelho e era então jornalista da RTP, empresa da qual Soares Louro tinha sido presidente. Viviam-se tempos (pós-PRECianos) e os partidos tentavam a todo o custo colocar ou manter as suas "tropas" onde elas pudessem tecer armas. Raro era então o dia em que telefone do sempre prestável e afável Soares Louro não tocava e do outro lado da linha, algum alto responsável partidário não "intercedia" por este ou aquele funcionário: "Olhe que o rapaz é dos nossos, não o tratem mal..." e "cunhas" do género que o impagável Louro ouvia, certamente com o gozo de quem viu (e viveu) muito. Mas a "pedir" pelo inefável Coelho, eis que surgiu não um, tão-pouco dois, mas três telefonemas de outros tantos responsáveis partidários: um do PSD, outro do PPD e ainda um terceiro... do CDS: "Só faltou o PC a pedir pelo homem...", recordava, gozão e sempre contemporizador, Soares Louro.
Sem comentários:
Enviar um comentário