CONFESSO QUE sempre o achei insuportável, para além de convencido (sabe-se lá de quê...), irritante e algo apatetado, com aquele sorriso que se confunde amiúde com um esgar cínico, mas ao mesmo tempo personificando aquilo a que os brasileiros habitualmente denominam como "bundão". Protagonizou um dos momentos mais "cinzentos" da nossa história recente (o famigerado "bloco central") e é daquelas pessoas que habituou-se a estar na vida "dando uma no cravo e outra na ferradura", tentando estar bem com Deus e o Diabo e sempre disposto a "falar de cátedra", assumindo um lugar de "referência" (sabe-se lá de quê...) que à força acha ser seu, mas que ninguém no seu perfeito juízo lhe reconhece. Estou a falar de Rui Machete, perito em "passar no meio dos pingos da chuva" e em abichar pareceres jurídicos e cargos onde se faça pouco e ainda menos se dê nas vistas. O papel a que este senhor se prestou ontem ao fim da tarde, enquanto presidente da Mesa do Congresso do PSD, caucionando (e sabe-se lá que mais...) a desvirtuação do congresso extraordinário do seu partido, fazendo o frete aos que, por cima de tudo e de todos, querem pôr e dispor da Rua de São Caetano, reflecte bem o que o move e como encara a política. Angelices...
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