COM POUCO mais de seis meses de mandato, a presidente brasileira Dilma Rousseff não tem tido uma vida fácil, tal o infindável número de "casos" que têm salpicado a sua curta estada no palácio do Planalto. Para além dos episódios que conduziram à demissão do seu "número dois" António Pallocci, do escândalo que levou à demissão do ministro dos Transportes, de alguma dificuldade em conseguir a "articulação política" da sua base de apoio no Congresso e das pouco subtis interferências do seu omnipresente antecessor Lula da Silva a nível político e partidário, agora foi a vez de Nelson Jobim, o ministro da Defesa "herdado" de Lula, vir a público confidenciar que, nas eleições que colocaram Dilma frente a José Serra, tinha votado neste último. Uma declaração que muitos entendem como um "amuo" de Jobim pelo facto de Dilma ter suspenso a polémica compra dos caças franceses "Rafalle" que ele (que já tinha sido ministro Fernando Henrique Cardoso) defendia com "unhas e dentes"...
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