A CRESCENTE radicalização do discurso de Manuel Carvalho da Silva relativamente a este governo que ainda não tomou posse há uma semana faz temer o pior... Os termos utilizados pelo líder da CGTP e as ameaças claras que as ruas serão o palco para a contestação ao anunciado imposto extraordinário "criado para lixar o povo" (sic.) levam a crer que, a partir de meados de Setembro, a agitação social vai intensificar-se. O que, convenhamos, com as imagens que diariamente nos chegam da Grécia, não augura nada de bom. Talvez não fosse má-ideia que o próprio Passos Coelho chamasse a si o diálogo com os parceiros sociais, "libertando" o seu naturalmente inexperiente ministro Álvaro Santos Pereira de tão espinhosa tarefa e concedendo a Carvalho da Silva e ao próprio João Proença um "estatuto" que, obviamente e por muito que não o reconheçam, distenderia o que tão tenso aparenta vir a ser. Lembremo-nos do que, há uns anos atrás, se passou entre Cavaco Silva e Torres Couto e que culminou naquele famoso "Porto de honra"...
1 comentário:
Ao que parece (Expresso dixit) há una assessores no governo muito vocacionados para perceberem certos tipos de linguagem contestatária...Talvez pô-los a dialogar com a UGT e CGTP fosse engraçado!
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