FUI COLEGA de Teresa Martinho (hoje Toldy) no 3º ano do então Ciclo Preparatório, em pleno PREC e com tudo o que isso implicava. Não sendo daquelas colegas com quem mais me relacionava, sempre guardei dela uma boa recordação. E por estranho que possa parecer, ao longo destas quase quatro décadas, várias vezes dei por mim a pensar o que seria feito daquela "miúda" que conseguia ser uma excelente aluna sem ser "marrona", simpática sem estar sempre a rir e serena (coisa difícil naqueles agitados tempos pós-25 de Abril) sem ser "chata". Não a devo ver desde 1975, mas há uns tempos disseram-me ser uma das mais brilhantes pessoas que em Portugal pensa e reflecte acerca dos problemas da Igreja. E hoje, por mera coincidência, dei por mim a ler uma sua extraordinária, lúcida e brilhante entrevista ao jornal "i" onde, ao analisar e reflectir sobre as questões aparentemente mais polémicas com que se debate a Igreja (celibato dos padres, ordenação de mulheres, entre outras), espelha aquelas tais serenidade e inteligência que sempre a caracterizaram.Foi mesmo muito bom voltar a encontrar a Teresa Martinho, desta feita nas páginas de um jornal. Vale a pena "clicar" no http://www.ionline.pt/conteudo/111499-teologa-feminista-as-homilias-dos-padres-maria-deviam-ser-psicanalisadas.
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