APÓS TER sido absolvida na primeira instância, a minha amiga Inês Serra Lopes foi condenada pelo Tribunal da Relação de Lisboa a cumprir um ano de cadeia por, enquanto directora do antigo semanário "Independente", ter entregue duas ou três fotografias de um suposto sósia de Carlos Cruz a uma terceira pessoa com o intuito desta, segundo a acusação, as fazer chegar ao DIAP. "Tentativa de favorecimento pessoal!" clamou implacável o agora juiz desembargador Ricardo Cardoso, enquanto relator do processo na 5ª secção da Relação de Lisboa. Não vou aqui questionar a justeza, ou não, da condenação que - obviamente - me parece, no mínimo e para não dizer outra coisa, desajustada... Limito-me apenas a notar a curiosa "coincidência" do facto do acórdão, proferido no dia 16 de Dezembro passado e levado ao conhecimento dos advogados a 20 desse mês, ser notícia apenas 21 dias depois - curiosamente a 36 horas do início das alegações da defesa de Carlos Cruz e que estarão a cargo do advogado António Serra Lopes, por sinal pai da minha amiga Inês...
O que eles sabem, já a mim me esqueceu, ou como diz o outro "'tá bem abelha"...
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