CONTAM-ME QUE seis ou sete cidadãos resolveram promover uma manifestação à porta da casa de férias do primeiro-ministro na praia da Manta Rota, exigindo o fim das portagens na "Via do Infante". Independentemente da justeza, ou não, da reivindicação que pelos vistos motivou tão vasta mobilização (faz lembrar aquela última grande manif que juntou no largo fronteiro às escadarias da Assembleia da República quatro dezenas de "gatos pingados" urrando pela demissão de Miguel Relvas e que o organizador interpretou como sendo "o eco" do vasto movimento que atravessava o País exigindo a saída do ministro do governo...), parece que a agressividade mostrada pelos marmanjos em causa foi de tal ordem que a filha do chefe do executivo entrou em pânico no percurso que a família Passos Coelho insistiu em percorrer a pé, como o faz diariamente, até à praia. E é exactamente por essa "cena canalha" (para não lhe chamar outra coisa...) que eu acho que as pessoas começaram a perder a noção do que é politicamente admissível e o que se enquadra nos limites (que obviamente tem de existir...) do famoso "direito à indignação". Vale para o que ocorreu na Manta Rota como vale para os bigodinhos "à Hitler" que são colocados em fotografias de Passos Coelho nos "facebooks" da vida, nas comparações que fazem entre ele e Salazar ou nas acusações de "ladrão" (e outras) que lhe são feitas. Atentando em quem são alguns autores ou em quem "partilha" muitos desses "insultos" (não têm outro nome) que circulam nas redes sociais, o que está em causa não é ignorância - é fundamentalmente estupidez!
4 comentários:
Manifestantes armados de megafone e palavras de ordem agridem Passos Coelho. Preocupante e mujito violento.
A questão é outra, mas pelos vistos o "anónimo" não compreendeu...
Pois. Não compreendi...
Zé Paulo, sabe qual é a diferença e que você não fala: é que enquanto o Passos vai para a Manta Rota como ia, o outro que agora está em Paris a estudar ia para o Sheraton de férias e não saía de lá por nada deste mundo.
Bjs.
Rosa M
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