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sábado, 10 de janeiro de 2009

O "número" dos sem-abrigo

NÃO VI, mas houve quem me relatasse, escandalizado, a forma verdadeiramente chocante e oportunista como a Câmara Municipal de Lisboa se aproveitou da vaga de frio que assola o nosso País, montando verdadeiros "números" propagandísticos e não se furtando a usar e abusar da desgraça alheia, ou seja dos sem-abrigo que enxameam cada vez mais as ruas da capital. Garantem-me que o exagero no número de tendas aparentemente postas à disposição de quem tem a rua como casa foi quase tão escandaloso quanto a forma abusiva como colocaram - sem qualquer cuidado de reguardar a sua imagem! - frente às câmaras de televisão alguns dos necessitados, um deles aparentemente menor de idade.
E contam-me também que o desempenho da vereadora Ana Sara Brito à frente da "operação" era, no mínimo e para não chamar-lhe outra coisa, ridículo - quase tanto quanto a forma como os funcionários destacados para esta clara acção eleitoralista trajavam, quase parecendo preparados para enfrentar as paragens polares... O dr. António Costa tem que começar a perceber que os eleitores nem são burros, nem estúpidos. E que por muito que finja fazer nos poucos meses que lhe restam à frente da autarquia não apaga o marasmo e ineficácia deste seu mandato...

quinta-feira, 8 de janeiro de 2009

Aceitam-se apostas...

ACEITAM-SE APOSTAS sobre o momento e temas que, nas próximas semanas, serão lançados como "armas de arremesso" contra a candidatura de Pedro Santana Lopes á Câmara Municipal de Lisboa...

quarta-feira, 7 de janeiro de 2009

'Tá bem abelha...

APÓS TER sido absolvida na primeira instância, a minha amiga Inês Serra Lopes foi condenada pelo Tribunal da Relação de Lisboa a cumprir um ano de cadeia por, enquanto directora do antigo semanário "Independente", ter entregue duas ou três fotografias de um suposto sósia de Carlos Cruz a uma terceira pessoa com o intuito desta, segundo a acusação, as fazer chegar ao DIAP. "Tentativa de favorecimento pessoal!" clamou implacável o agora juiz desembargador Ricardo Cardoso, enquanto relator do processo na 5ª secção da Relação de Lisboa. Não vou aqui questionar a justeza, ou não, da condenação que - obviamente - me parece, no mínimo e para não dizer outra coisa, desajustada... Limito-me apenas a notar a curiosa "coincidência" do facto do acórdão, proferido no dia 16 de Dezembro passado e levado ao conhecimento dos advogados a 20 desse mês, ser notícia apenas 21 dias depois - curiosamente a 36 horas do início das alegações da defesa de Carlos Cruz e que estarão a cargo do advogado António Serra Lopes, por sinal pai da minha amiga Inês...
O que eles sabem, já a mim me esqueceu, ou como diz o outro "'tá bem abelha"...