NO LARGO do Rato consta que António Guterres já teve a oportunidade de manifestar, à nova liderança socialista, a sua total indisponibilidade em assumir uma candidatura à Presidência da República em 2015. A recusa peremptória de Guterres em entrar na "corrida" a Belém prende-se com as francas hipóteses que possui em suceder ao sul-coreano Ba Ki Moon no cargo de secretário-geral das Nações Unidas, cujo segundo mandato terminará em finais de 2016. O trabalho que o antigo primeiro-ministro português tem desenvolvido como Alto Comissário da ONU para os Refugiados, aliado ao facto da Europa não contar com um secretário-geral desde 1981, quando o austríaco Kurt Waldheim foi substituído pelo peruano Javier Peréz de Cuellar, poderá contribuir para que Guterres possa (mesmo) vir a ter fortes chances em ocupar o mais importante cargo nas Nações Unidas.
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