O CONTROVERSO Fernando Nobre (para não chamar-lhe outra coisa...) deve andar a amaldiçoar o dia em que aceitou o convite surrealista que Passos Coelho lhe dirigiu para encabeçar a lista do PSD em Lisboa e ser (pasme-se!) candidato a presidente da Assembleia da República. É que a partir desse momento, passou a existir por aí muito boa gente a escrutinar ao milímetro os seus percursos profissional, político e até a própria AMI, de que Nobre é fundador e dirigente. E a minuciosa atenção que tem sido dedicada ao urologista chega ao ponto de alguém ter tido a pachorra de contar o número de familiares directos e indirectos com que Nobre conta nos quadros dirigentes da sua associação. E acreditem que deve ter sido tarefa extenuante, tantos que eles são... No Conselho de Administração, além do próprio (que é presidente e vitalício, note-se bem...), tem assento a mulher e a irmã, além de outros dois familiares - Carlos e José Luís, só sobrando dois vogais que aparentemente, dado o apelido, não possuem qualquer ligação familiar com o ora candidato "laranja". Ou seja 5 em 7... Na Direcção, Nobre volta a pontificar, tendo como directoras-adjuntas a mulher (Luísa Nemésio) e a irmã Leonor e como chefe de gabinete Isabel Nobre. Só se "safa" a assessora que, pelo apelido (Rosa) não deve pertencer ao "clã". No Conselho Fiscal, o marido de Leonor (portanto, o cunhado de Nobre) é quem todo lo manda e os sectores administrativo e logístico nacional têm como responsáveis mais dois Nobre's - Carlos e José L., respectivamente. Ufa...
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