Os comentários a este blogue serão moderados pelo autor, reservando-se o mesmo a não reproduzir aqueles que pelo seu teor sejam considerados ofensivos ou contenham linguagem grosseira.

sexta-feira, 17 de outubro de 2008

As rábulas de Pacheco Pereira

DE RELANCE, até porque há coisas mais interessantes para fazer na vida, dei uma fugaz olhadela à "Quadratura do Círculo" desta semana - até porque, segundo por aí se dizia, o inenarrável Pacheco Pereira iria aproveitar o tempo de antena que a SIC Notícias lhe dá desde há usa anos a esta parte para, sem contraditório possível, tentar "arrasar" a escolha de Santana Lopes que, tanto Manuela Ferreira Leite como a "Distrital" de Lisboa fizeram como candidato à autarquia da capital. E o que vi (e ouvi) foi de tal ordem manhoso, triste e miserável que, não fosse os frémitos que me provocaram, diria digno de gargalhar "à tripa forra" com uma rábula de quinta ordem de um qualquer feirante sem escrúpulos e capaz de qualquer coisa para (tentar) levar a sua avante. Pacheco Pereira mostrou, definitiva e cabalmente, o seu carácter e personalidade. É difícil encontrar alguém tão intelectualmente desonesto como este maoista convertido ao "cheiro a poder" e que, apesar das mutações que o Mundo sofreu, insiste em utilizar uma lógica que até o seu amigo António Costa se apressou a desmontar. Era difícil ser pior, era impossível levar a "canalhice" tão longe... É por essas e por outras que Pacheco Pereira vale o que vale dentro do PSD, ou seja, zero, ou mnelhor, bastante abaixo de zero! O que comparado com a esmagadora votação que Santana Lopes recebeu na "Dustrital" (29-2), mostra bem o peso de um e outro...

4 comentários:

luis cirilo disse...

completamente de acordo.
só que já ando nisto á anos demais para acreditar que o papagaio esteja a palrar a solo.
a partitura deve ter outros autores e outros possiveis futuros beneficiários.
bem faria a dra manuela f.leite se começasse a olhar por cima do ombro com alguma frequência.
porque as facadas nas costas já se adivinham.

Miguel Lory disse...

É pena a Drª Manuela Ferreira Leite deixar este assunto continuar no ar,

Quanto ao JPP já era de esperar esta sua atitude.

Anónimo disse...

Meu caro Paulo Fafe

Por certo recordaras dos teus tempos de estudante, ainda menino e moço, ter ouvido falar no “manual dos inquisidores”, obra devidamente actualizada por um tal dominicano Francisco de La Peña que, sistematizou toda a acção e modis faciendi da santa inquisição.

Essa forte “corrente religiosa democrática” do século XVI teve similitude, mais tarde, com outra corrente, esta também “fortemente política e democrática” na primeira metade do século XX, o maoísmo.
Existe hoje, em Portugal, uma versão light, falaciosa e envergonhada dessa versão maoísta. Tem JPP o esbirro prosaico que, com arrogo, tudo pensa, interroga, questiona e, também pune. Enfim, o arauto diletante da moral e dos usos e costumes.
Mas, hoje como sempre “os cães ladram e …..”
Um abraço
Jorge Ferraz

Anónimo disse...

Caro Zé Paulo
Gostei de te ver hoje.
Vim ler o teu blog, e lembrei logo desta história, que não podia deixar de te contar.
Um abraço

Quando era miudo nas terras do meu avô havia um homem, ainda me lembro dele, vinha sempre de carroça deixar o leite de manhã.
Ele era bem falador, tinha até um ar castiço, amigo da miudagem, mas tinha um grave defeito.
De tanto tempo passar com a besta que puxava a carroça já falava com o burro. Muitas vezes, já bem bebido, os vizinhos do café da vila diziam ao burro "vai´te lá embora ò Pacheco", toda a minha vida estava convencido que o nome do burro era Pacheco.
Mais tarde, em Lisboa, a minha mãe estava muito triste, o Pacheco tinha morrido. Nesse dia, soube que afinal o Pacheco era o homem, quiz apreender a guiar o tractor, e de volta do café da vila, já gazolinado, o tractor não falou com ele. Morreu!