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terça-feira, 7 de junho de 2011

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NESTES TEMPOS de acordos, negociações e afins, convém não esquecer que Paulo Portas assumiu pessoal e publicamente a candidatura a primeiro-ministro nestas últimas eleições, tentando emparceirar com Passos Coelho e Sócrates. Como convém também, já agora, não esquecer o número de votos que o líder do CDS/PP obteve...

segunda-feira, 6 de junho de 2011

A hora de Passos Coelho

O LÍDER do PSD tem, a partir de hoje, que preocupar-se mais com as "pressões" vindas de Belém que propriamente com alegadas exigências na formação do futuro governo por parte de Paulo Portas, que mais não servem de consolo para um partido que esperava mundos e fundos destas eleições e cujos resultados ficaram bastante aquém das expectativas e dos inflamados e precoces discursos de vitória. E vai ser já nos próximos dias, no processo que conduzirá à formação do governo e na forma como resistirá à tentação que inevitavelmente Cavaco Silva terá em "meter a colherada", que ficaremos a conhecer a verdadeira "fibra" de Pedro Passos Coelho e a sua capacidade para fazer o "seu" governo e não o governo a que o Presidente da República gostaria de dar posse. É tempo de alguém lembrar e fazer sentir a Cavaco que o PSD não é mais a sua "coutada" e que não tem qualquer sentimento de orfandade. No fundo é urgente exorcizar de vez o "fantasma" que paira, desde 1995, sobre o casarão da Rua de S. Caetano...

O "banho" de Louçã...

QUER OS protagonistas queiram, ou não, nas eleições há vencedores e vencidos. E para mim é claro que os dois claros vencedores de ontem chamam-se Pedro Passos Coelho e... Jerónimo de Sousa, que recuperou para a CDU o quarto lugar como força política a nível nacional. E se analisarmos os números como eles são, a derrota de Francisco Louçã ainda foi mais significativa que a de José Sócrates: o Bloco de Esquerda perdeu praticamente metade do eleitorado e viu os 557 mil eleitores de 2009 ontem reduzidos a 288.076. É difícil ter pior resultado!