Uma desilusão chamada Crato
CONTRARIAMENTE AO que se esperava Nuno Crato tem
sido uma das grandes desilusões deste governo, hipotecando um capital de alguma
credibilidade técnica e política que possuía quando há dois anos e tal aceitou
a pasta da Educação. Ricardo Costa, director do "Expresso" escreveu
recentemente que "(…) com um pouco de habilidade, humildade e, já agora,
conversa com os antecessores teria conseguido adaptar o seu pensamento à
realidade". É verdade. Tivesse Crato seguido o exemplo do seu colega
Paulo Macedo que, ao que dizem, não toma uma única medida de fundo na pasta da
Saúde sem antes escutar e aconselhar-se com o socialista Correia de Campos e tinha-se poupado a
alguns desconcertantes e pouco abonatórios episódios que tem protagonizado. É que não basta, à partida, pensar-se que aparentemente ter "boa imprensa" resolve todos os problemas...
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