VÊ-SE E não se acredita! Praticamente metade da primeira página da edição do "Expresso" de hoje é ocupada por uma fotografia, que pretende (e mal, diga-se de passagem...) reconstituir a famosa queda da cadeira de Salazar, há 40 anos, no Forte de S.António. E a insólita e patética manchete do que se auto-intitula o mais influente jornal português remete para umas páginas centrais, onde dois terços(!) das ditas são ocupadas por três fotografias pretensamente reconstituitivas do que foram as primeiras horas do dia 3 de Agosto de 1968 de Salazar (em que não falta um alguidarzinho para os pés e um chapéu preto a esvoaçar...) e onde o terço restante é preenchido um inquérito sem grande nexo, feito a antigos presidentes e primeiro-ministros, que rodeia uma breve e singela coluna de uns 3 mil caracteres onde, de forma cronológica, são descritos os 56 dias que mediaram entre a queda de Salazar e o anúncio da sua nsubstituição por Marcello Caetano. De facto, no mínimo, patético...
Patético e imbecil.
ResponderEliminarAo que chegou o Expresso! E o dr. Balsemão está à espera de quê para pôr aquilo na ordem? Ou anda com medo do avental?
ResponderEliminarSurrealista e a condizer com o país descalço.
ResponderEliminarO que causa impressão é que nos últimos tempos o "Expresso" deixou pura e simplesmente de ter notícias. O primeiro caderno é a imagem do seu director: cinzento, medroso e sem ponta de imaginação. A revista? Um pavor, que até a "Tabu" do "Sol" a mete no chinelo. O "Actual"? Antes o Bélard que os de agora. Ainda o que, de vez em quando, tem alguma coisa para ler é a Economia, mas mesmo assim é preciso alguma boa-vontade. Mete-me pena, quanto mais não seja pelo dr. Balsemão que apesar dos defeitos que possa ter não merecia ver o seu jornal no caminho que leva. Aquilo ou leva uma volta de 180 graus ou não sei onde vai parar...
ResponderEliminarA edição do Expresso da última semana não estava, de facto, brilhante. No entanto, não é uma edição(nem sequer 100, 200 ou mesmo 300 em 1866 edições), que justifica a classificção do jornal.
ResponderEliminarQuer se queira quer não, apesar de uma fase menos boa que está a atravessar, o Expresso é o maior e o melhor semanário português. Antes do apareciemtno do Sol dizia-se que o Expresso apenas continuava a vender por falta de concorrência. E agora? Será defeito da concorrência? Mérito do Expresso? talvez sejam as duas...
Me, myself and I